Produtores rurais de Três Lagoas assinam convênio para adesão ao PAIS

Na manhã desta quarta-feira (17), Prefeitura de Três Lagoas juntamente com o Banco do Brasil e o SEBRAE assinaram o convênio para a Tecnologia Social PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) que irá beneficiar produtores rurais do Cinturão Verde. Durante o evento realizado no SEBRAE, os 10 agricultores também assinaram o termo de adesão para receber os kits do PAIS. Presentes a ocasião, o secretário de Agronegócios, Luiz Akira, e a vice-prefeita e Secretária de Desenvolvimento Econômico, Márcia Moura, além de representantes do SEBRAE e do Banco do Brasil.

O grande intuito do projeto é buscar alternativa de produção para os agricultores familiares incentivando o desenvolvimento sustentável. Conforme Luiz Akira, a Secretaria de Agronegócios buscará apoio em Secretarias como a de Educação para que as empresas que fornecem alimentos para as escolas adquiram dos produtores que fazem parte do PAIS. “A Prefeitura poderá criar mecanismos como incentivo fiscal a estas empresas para que comercializem os alimentos das propriedades integrantes do projeto”, acrescentou o secretário. Outra ação da Prefeitura será a realização de cursos de cooperativismo e associativismo. “É importante que os produtores comecem a se organizar e procurem se capacitar para ter sucesso em suas propriedades. Para isso a Prefeitura e os parceiros estão à disposição”, concluiu Luiz Akira.

PAIS

Durante o evento, foram distribuídas Cartilhas Passo-a-Passo sobre a Tecnologia Social PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável).

O PAIS é uma realização da Fundação Banco do Brasil (FBB), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Ministério da Integração Nacional, e apoio técnico da Fazenda Vale das Palmeiras.

São 7 mil famílias beneficiadas pelo PAIS em 19 estados e no Distrito Federal, desde 2005. Muitas delas já garantem o próprio sustento e conquistam novos mercados com os incentivos das instituições parcerias.

As regras do projeto são bastantes claras: respeitar o meio ambiente, a vida, os hábitos e os costumes da população e garantir, principalmente, a sustentabilidade das comunidades com menor poder de consumo. O modelo convida os agricultores familiares ao desenvolvimento sustentável, buscando:

– Estimular a agricultura orgânica por meio de processo produtivo sem o uso de agrotóxicos.

– Reduzir a dependência de insumos vindos de fora da propriedade.

– Apoiar o correto manejo dos recursos naturais.

– Incentivar a diversificação da produção.

– Evitar o desperdício de alimento, água, energia e tempo do produtor.