PM localiza bebê que havia sumido do Hospital Universitário

Keli, a menininha que nasceu ontem no Hopital Universitário e havia sido retirada da mãe hoje na hora do almoço, foi localizada por policiais militares no fim da tarde. A criança foi achada nos braços de Regina Célia Gomes, 40. Ele confessou ter pegado o bebê da enfermaria do hospital, enquanto a mãe, a dona […]

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Keli, a menininha que nasceu ontem no Hopital Universitário e havia sido retirada da mãe hoje na hora do almoço, foi localizada por policiais militares no fim da tarde.

A criança foi achada nos braços de Regina Célia Gomes, 40. Ele confessou ter pegado o bebê da enfermaria do hospital, enquanto a mãe, a dona de casa Laudinéia Alves, 25, cochilava ao lado da filha.

Regina disse aos policiais que havia mentido ao marido que estava grávida e pegar a criança no HU foi um meio de sustentar sua versão. Neste momento, a mulher presta depoimento aos policiais, no pelotão da PM, na Vila Jockey Clube.

O caso

Keli nasceu ontem na maternidade do Hospital Universitário, em Campo Grande e sumiu misteriosamente na manhã desta segunda-feira.

A dona de casa Laudinéia Alves, 25, deu entrada no hospital no sábado à noite e teve o bebê por meio de cirurgia cesariana no domingo por volta das 9 horas. Desde então, parentes da mãe ficaram no hospital acompanhando-a.

Hoje, o pai da criança, Roberto Canavel deixou a enfermaria do hospital por volta das 9h. Apenas Laudineia e a filha ficaram no local. A dona de casa disse ter amamentado a criança, almoçado e cochilado por alguns minutos. Ao acordar viu que a criança já não estava no berço. Ela saiu à procura da enfermeira, que também não soube do paradeiro da recém-nascida.

A mãe, ainda com dificuldades de se locomover, ligou para os parentes, que foram logo para o hospital. O pai da menina, que recebeu o nome de Kely, percorreu por todas as seções do Hospital Universitário, inclusive fora dele, onde fica uma mata ao arredor, mas não achou nenhuma pista.

O taxista José Aparecido de Moura foi quem deu a pista aos militares. Ele disse ter levado na hora do almoço uma mulher que carregava uma criança no colo até o posto de saúde Universitário, perto do hospital. Essa mulher, segundo o taxista, queria ir até o bairro Rouxinóis, mas seu dinheiro, R$ 13,00, não pagava a corrida, daí ela ficou no posto.

Ao descer do carro, ela teria chamado por um colega que se chamaria Renata.

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