Pílula contra obesidade mostra-se promissora em teste em humanos
Uma pílula dietética experimental ajudou cerca de metade das pessoas que a testaram a perder peso e a manter a nova forma por um ano, sem os problemas cardíacos que algumas drogas anteriores causaram. A lorcaserina, da Arena Pharmaceuticals, é uma de três drogas que alimentam as esperanças numa nova geração de medicamentos para a […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Uma pílula dietética experimental ajudou cerca de metade das pessoas que a testaram a perder peso e a manter a nova forma por um ano, sem os problemas cardíacos que algumas drogas anteriores causaram. A lorcaserina, da Arena Pharmaceuticals, é uma de três drogas que alimentam as esperanças numa nova geração de medicamentos para a perda de peso. Uma delas será analisada pela Administração de Drogas e Alimentos (FDA) nesta semana e as demais, mais para o fim do ano.
No estudo, a lorcaserina fez com que mais pessoas perdessem pelo menos 5% da massa corporal ao longo de um ano, mais que o dobro da taxa obtida por pílulas inertes.
A maioria das pessoas não consegue seguir dietas. E pílulas dietéticas têm efeitos colaterais ruins ou não podem ser tomadas por muito tempo.
Os resultados do teste da lorcaserina, financiado por uma grande empresa, aparecem na edição desta quinta-feira do New England Journal of Medicine.
O estudo envolveu mais de 3.100 pessoas obesas ou com excesso de peso, que receberam a droga ou uma pílula inerte.
Depois de um ano, 48% dos membros do grupo com lorcaserina haviam perdido pelo menos 5% da massa corporal – cerca de 6 quilos, em média.
Apenas 20% do grupo do placebo obteve resultado semelhante. Apenas cerca de metade dos participantes iniciais do estudo continuavam nele após um ano.
Isso não é incomum: estudos sobre dieta tipicamente tem um alto grau de desistência. Mas mais pessoas do grupo da lorcaserina ficaram na pesquisa que do grupo do placebo, o que sugere que os efeitos colaterais não causaram grande incômodo.
Uma segunda fase do estudo teve início após um ano, com os participantes remanescentes. Os que haviam recebido a pílula falsa continuaram com ela, e os receptores da lorcaserina ou continuaram com ela ou passaram a receber pílulas inertes. Nem os pacientes e nem os médicos sabiam quem estava recebendo o quê.
Dos membros do grupo da lorcaserina que haviam perdido 5% da massa corporal ou mais no primeiro ano do estudo, cerca de 68% dos que continuaram a receber a droga mantiveram o peso baixo, contra 50% dos que mudaram para a pílula placebo.
Alguns especialistas referiram-se á eficácia da droga como moderadamente boa, e à segurança como aparentemente muito boa.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
‘Execução de 94% dos projetos propostos’, diz Governo do Estado sobre 2024
Segundo o executivo, a avaliação anual dos contratos de gestão apresentou resultado positivo
CBF anuncia candidatura de Brasília para sediar final da Libertadores
A decisão da competição será disputada no dia 29 de novembro
Corpo de ex-superintendente da Cultura começa a ser velado na noite desta sexta
O professor foi assassinado por um adolescente, de 17 anos, na madrugada desta sexta
Conmebol divulga datas dos jogos da Recopa Sul-Americana
O confronto de ida, no dia 20 de fevereiro a partir das 21h30 (horário de Brasília)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.