PF prende 3 por tentativa de fraude em vestibular no TO
A Polícia Federal (PF) informou nesta terça-feira que prendeu três pessoas suspeitas de tentar fraudar o vestibular para Medicina na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Segundo a polícia, dois “pilotos” foram contratados para realizar as provas no lugar de dois candidatos inscritos. Foram presos pela polícia Olavo Vieira de Macedo, que seria o mentor da […]
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A Polícia Federal (PF) informou nesta terça-feira que prendeu três pessoas suspeitas de tentar fraudar o vestibular para Medicina na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Segundo a polícia, dois “pilotos” foram contratados para realizar as provas no lugar de dois candidatos inscritos.
Foram presos pela polícia Olavo Vieira de Macedo, que seria o mentor da fraude, e os estudantes de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Anderson Carlos Brasil Vasconcelos e Lyanderson Andrade Arruda, responsáveis por realizar as provas no lugar dos candidatos inscritos.
De acordo com a polícia, os dois “pilotos” têm elevada capacidade intelectual, com condições de serem aprovados na prova. Já Olavo teria ingressado no curso de Medicina da UFT também por meio de fraude.
Segundo o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Victor Mariz, os envolvidos, inclusive os dois candidatos inscritos que são investigados, devem responder pelo crime de estelionato, que prevê prisão de um a cinco anos, com acréscimo de um terço pelo agravante de ser cometido contra instituição pública.
Os suspeitos também devem responder pelo crime de falsidade documental, que prevê pena de dois a seis anos. “É importante frisar que os demais candidatos que participaram normalmente da prova não devem ter nenhum receio de anulação do vestibular”, disse o procurador.
A PF afirmou que os valores pagos para garantir o ingresso na universidade por meio da fraude variavam de R$ 20 mil a R$ 70 mil. Os dois pilotos receberiam, além de passagens e estadia, pagamento de R$ 12 mil a R$ 15 mil após a divulgação de resultado favorável na prova.
Os acusados, segundo a polícia, foram monitorados por cerca de três meses. Segundo os agentes, o exame papiloscópico (das impressões digitais) comprovou que as pessoas que fizeram a prova não eram as mesmas que haviam feito a inscrição. Pequena quantidade de cocaína foi encontrada com um deles, que deve responder também por uso de substância entorpecente ilícita.
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