Pedófilo confesso será sentenciado após laudo

O autor confesso disse nos primeiros depoimentos que abusou de cinco crianças, hoje porém ele voltou atrás dizendo que a única vítima foi uma menina de 5 anos. Edivaldo está em liberdade desde o último dia 23 de julho.

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O autor confesso disse nos primeiros depoimentos que abusou de cinco crianças, hoje porém ele voltou atrás dizendo que a única vítima foi uma menina de 5 anos. Edivaldo está em liberdade desde o último dia 23 de julho.

A Justiça aguarda laudo médico psiquiátrico para sentenciar o pedófilo confesso, Edivaldo Alegre dos Santos que abusou de uma menina de 5 anos. O homem era zelador de um residencial na Vila Jacy, onde a menina morava com a mãe.

O autor disse que há aproximadamente um ano aliciava a menina oferecendo doces e balas. Porém ele não lembra há quanto tempo e quantas vezes abusou da menina.

Ele foi preso no dia 29 de janeiro, porém conseguiu liberdade por meio de habeas corpus no último dia 23 de julho.

Durante audiência na Vara da Infância e Juventude na tarde de hoje (29), foi pedido pela defesa, exame médico para diagnosticar se ele sofre de algum problema psiquiátrico.

Somente depois dos exames será dada a sentença.

Edivaldo também está sendo julgado por possuir material pornográfico infantil.

“É uma pouca vergonha, louco que trabalha, louco que faz compras, louco que mora sozinho, eu não esperava essa alegação”, desabafou a mãe.

A mãe da criança disse que notou comportamento em sua filha desde meados do ano passado. Nos primeiros depoimentos, Edivaldo confessou que abusou de pelo menos cinco crianças, só que hoje ele voltou atrás dizendo que a única vítima foi a menina de 5 anos.

“Fico preocupado com as outras crianças, temos que fazer um apelo para que as outras mães tomem coragem e denunciem. A minha filha e eu estamos aos trancos e barrancos, ela tem sido acompanhada por psicólogos, não está sendo fácil”.

A mãe disse que o zelador se aproveitava da confiança das crianças enquanto elas brincavam nas dependências do residencial, oferecendo água e bala. Depois as chamava para uma cozinha usada pelos funcionários do prédio, na entrada.

Quem quiser fazer denúncia em relação a casos semelhantes pode entrar em contato com a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) pelo número 67-3385-3456.

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