Para PV de MS, “independência” no 2º turno foi decisão madura
Presidente regional em exercício do PV (Partido Verde), o vereador por Campo Grande, Marcelo Bluma, avaliou que a decisão da cúpula nacional da legenda de adotar postura de independência neste segundo turno das eleições presidenciais foi “madura”. Ele cita que nenhum dos dois concorrentes à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) […]
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Presidente regional em exercício do PV (Partido Verde), o vereador por Campo Grande, Marcelo Bluma, avaliou que a decisão da cúpula nacional da legenda de adotar postura de independência neste segundo turno das eleições presidenciais foi “madura”.
Ele cita que nenhum dos dois concorrentes à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) se comprometeu a incorporar integralmente os doze pontos pragmáticos apresentados pelo PV em documento encaminhado às cúpulas do PT e do PSDB.
“Se eles não quiseram assumir as bandeiras que para nós são importantes, então foi melhor não permitir que o partido seja usado eleitoralmente”, apoiou Bluma. Dilma e Serra estariam dispostos a acatar apenas alguns dos pontos apresentados.
Apesar de o partido ter decidido que não vai declarar apoio a nenhum dos dois presidenciáveis, os militantes e filiados estão livres para apoiar Dilma ou Serra, desde que o façam em caráter pessoal e não partidário.
“Os filiados e militantes do partido estão livres para declarar apoio a qualquer um dos dois pretendentes, sem, contudo, poderem utilizar os cargos partidários que ocupam, e tampouco as marcas e símbolos do partido. Assim, os filiados podem e devem se manifestar livremente como eleitores, sem se manifestarem como membros do partido”, resume nota oficial do PV encaminhada à imprensa.
Bluma esclarece que, pela decisão do PV, os diretórios regionais não estão livres para declarar apoio oficial a nenhum dos presidenciáveis. “Isso foi discutido na convenção. Nenhum diretório pode se posicionar. Apenas os militantes e filiados que estão liberados para se manifestar, mas como cidadãos não como membros do partido”, explica.
O vereador não declara seu voto atendendo a uma orientação da cúpula nacional, segundo a qual dirigentes não devem se manifestar publicamente. A própria Marina Silva que concorreu à presidência pelo PV não revelou em quem votará.
Em MS, o PV tem cerca de 3,5 mil filiados. Neste ano, a legenda participou das eleições no Estado como aliada dos petistas. O partido, inclusive, indicou a candidata a vice-governadora de Zeca do PT, a advogada Tatiana Ujacow. Porém, mesmo aliados ao PT, os verdes tiveram a liberdade de defender Marina Silva.
Documento pragmático
Conforme o PV, os presidenciáveis concordaram em acatar apenas uma parte dos pontos apresentados restando questões fundamentais para o partido como a implantação da rastreabilidade e rotulagem dos produtos transgênicos e o plano de geração de empregos verdes para a construção de uma economia de baixo carbono.
Dentre os pontos, o partido propõe ainda o encaminhamento imediato para o Congresso Nacional de uma reforma eleitoral que implante o voto distrital misto, as listas cívicas e o financiamento de campanha, a transparência total nas contas públicas, a conclusão da demarcação e homologação das terras indígenas, o envio ao Congresso nacional de proposta de reforma tributária que contemple a simplificação e a redução da carga tributária.
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