Para Dilma, candidato que acredita em pesquisa “dá errado”

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência, afirmou nesta quarta-feira que, “sempre que alguém acreditou que pesquisa era eleição, deu errado”. Embora satisfeita com os números da pesquisa CNI/Ibope, segundo petistas que a acompanhavam em viagem a Uberaba (MG), Dilma disse que o dia da eleição é o que vale. “Nesse […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência, afirmou nesta quarta-feira que, “sempre que alguém acreditou que pesquisa era eleição, deu errado”. Embora satisfeita com os números da pesquisa CNI/Ibope, segundo petistas que a acompanhavam em viagem a Uberaba (MG), Dilma disse que o dia da eleição é o que vale.

“Nesse período, estamos apresentando crescimento. Agora, ninguém cresce antes que o último voto seja colocado na urna. A pessoa tem de ser muito tranquila e não acreditar que a pesquisa é a eleição”, afirmou.

Dilma disse que a aposta que deve ser feita é em cima do trabalho realizado pelo governo Lula. ”É por esse trabalho que vamos ser julgados. Óbvio que esperamos que o julgamento seja um bom julgamento. Fizemos muito e consideramos que falta muito por fazer”, afirmou.

Pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostra que a ministra subiu na disputa à Presidência e encostou no governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que ainda lidera. A diferença entre os dois pré-candidatos caiu de 21 para cinco pontos percentuais. Em novembro, Serra tinha 38% e agora aparece com 35%. Já Dilma subiu de 17% para 30%.

Em dezembro, Serra tinha 38% e Dilma, 17%. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) exibia 13%. Já a senadora Marina Silva (PV-AC) tinha 6%.

Antes de começar a cair, o tucano havia crescido no último trimestre de 2009. Sobre setembro do mesmo ano, havia escalado 3 pontos percentuais, portanto mais que sua principal adversária, que subira 2 pontos percentuais naquele período.

Agora, a trajetória é inversa. A chefe da Casa Civil já deve ter superado a marca de 25% de intenção de voto. O próprio Ibope identificou esse patamar em fevereiro, quando foi à campo a pedido da Associação Comercial de São Paulo

O Datafolha mostrou cenário semelhante, e uma diferença de 4 pontos percentuais entre os virtuais competidores. Em fevereiro –uma semana após ter sido lançada com alarde pelo PT– Dilma chegou a 28% das intenções de voto. Galgou, em dois meses, cinco pontos percentuais. Serra, no mesmo período, caiu na mesma proporção.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados