Para classe política de MS, ataque ao Midiamax é absurdo

O ataque fraudulento que deixou o Midiamax fora do ar por três dias foi condenado pela classe política de Mato Grosso do Sul. Com o ataque houve alterações nos dados de registro dos endereços do jornal, www.midiamax.com e www.midiamax.com.br. A visualização do veículo só foi restabelecida na tarde de ontem, após longo trabalho da equipe […]

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O ataque fraudulento que deixou o Midiamax fora do ar por três dias foi condenado pela classe política de Mato Grosso do Sul. Com o ataque houve alterações nos dados de registro dos endereços do jornal, www.midiamax.com e www.midiamax.com.br. A visualização do veículo só foi restabelecida na tarde de ontem, após longo trabalho da equipe técnica para recuperar os domínios.

O deputado federal Vander Loubet se solidarizou com o veículo. “É uma pena ver um portal de notícias do porte do Midiamax ficar fora do ar”, escreveu em seu blog.

O ataque coincidiu com uma série de reportagens que o jornal vem publicando sobre o cumprimento da Lei da Transparência pelo poder público em Mato Grosso do Sul e sobre o encaminhamento político das eleições 2010 no estado.

O senador Delcídio do Amaral (PT), via Twitter, mencionou que está aceitando palpites para saber o que aconteceu com o veículo. Quanto a isso, o Midiamax esclarece peritos continuam trabalhando no levantamento de informações que possam levar ao esclarecimento do ataque e à localização dos autores.

Na Assembleia Legislativa, o assunto reverberou entre os parlamentares. “É lamentável, um atentado à liberdade de imprensa. O que aconteceu fere o direito de as pessoas terem informação com responsabilidade e imparcialidade como o Midiamax sempre fez”, opinou o deputado estadual Pedro Kemp (PT).

Quem também lamentou o fato foi o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB). “É uma pena, principalmente porque o Midiamax tem grande número de acessos”, disse.

Na mesma linha do senador Delcídio do Amaral, o deputado estadual Paulo Durte (PT) avalia que o ataque ao site precisa ser esclarecido. “Não pode pairar dúvidas sobre este assunto”, sintetiza.

O deputado Ivan de Almeida (PRTB) classificou o episódio como absurdo. “O Midiamax tem ajudado a sociedade a fiscalizar os atos dos poderes. O site tem se comportado como um mediador entre o povo e os poderes”, destacou o parlamentar.

Carlos Marun (PMDB) defendeu punição aos autores do ataque ao site. “É um fato extremamente lamentável. Comprovado o ataque, quem o praticou, cometeu um atentado à liberdade de imprensa”, disse.

O deputado Amarildo Cruz (PT) também classificou o caso como “lamentável” e “absurdo”. “O fato privou as pessoas de terem acesso as informações prestadas pelo site que exerce sua função de utilidade pública”, comentou.

Aos poucos a veiculação do jornal se normaliza com o resgate dos endereços que foram sequestrados digitalmente. “Nós comprovamos ao Comitê Gestor da Internet no Brasil que nosso apontamento dos servidores foi alterado fraudulentamente, e já recuperamos o pleno acesso à administração de nosso endereço www.midiamax.com.br, que vamos passar a utilizar como principal entrada para nosso portal”, esclarece o sócio-diretor do jornal, Carlos Eduardo Belinete Naegele.

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