Obra da Plaenge ainda ‘atormenta’ trânsito de carros e pedestres na avenida Afonso Pena

Escavação da obra fica em frente a um prédio comercial de 18 andares da construtora que contratou a empresa JNC para o empreendimento na drenagem pluvial

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Escavação da obra fica em frente a um prédio comercial de 18 andares da construtora que contratou a empresa JNC para o empreendimento na drenagem pluvial

A reportagem do Midiamax retornou a avenida Afonso Pena esquina com a Via Park, em Campo Grande, onde desde a semana passada uma obra de rede pluvial da empresa Plaenge “afunilou” o trânsito no sentido bairro-centro no local, um dos mais agitados da cidade, principalmente nos dias de semana. 

A escavação fica em frente a um prédio comercial de 18 andares da construtora que contratou a empresa JNC para o empreendimento na drenagem pluvial.

Há mais de uma semana, leitores entram em contato com a redação para reclamar da complicação do fluxo no trecho.

A obra que toma o espaço de duas faixas da avenida, têm causado transtorno aos motoristas e motociclistas que passam pelo local.

Segundo os condutores, a falta de sinalização adequada piora as condições e aumenta o risco de acidentes.

“Uma porcaria isso aí” é a opinião do motorista David Oncoleto, 36.

“Nós estávamos falando sobre isso. É complicado, tem de ver isso aqui no horário de pico e fim de tarde, é até perigoso”, comentou o bancário Joaquim Barros, 54, que estava de passageiro em um carro de passeio.

A situação piora nos dias de semana por conta da interdição da avenida Mato Grosso com a Via Park que passa por obras no córrego Sóter. Com o fechamento da Mato Grosso naquele ponto, a Afonso Pena e a rua Antonio Maria Coelho ficam sendo as duas únicas opções de acesso.

“Péssimo o tráfego, ainda mais com a interdição da Mato Grosso, em horário de pico fica complicado”, disse Cássio Bardino, condutor que passava pelo local.

Segundo Odalírio dos Santos que se identificou como gerente da empresa JNC, a obra de 210 metros tem previsão de término para a próxima terça-feira (9).

Soterramento

Na última quinta-feira (4), os operários Ronaldo Aparecido Laurindo (34) e Rubens Antônio Florentino (46) ficaram parcialmente soterrados na obra da Plaenge.

Segundo o Corpo de Bombeiros, os dois homens estavam cavando no local quando parte da terra cedeu. Ronaldo ficou com os membros inferiores soterrados e Rubens foi menos atingido, mas reclamava de dores pelo corpo. Eles foram encaminhados ao Posto de Saúde Coronel Antonino.

 

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