OAB Nacional manifesta apoio a juiz Tapia Pachi da Bolívia

A direção da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de Mato Grosso do Sul, reuniu-se com o juiz criminal da 8ª Cautelar de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, Luiz Hernando Tapia Pachi, na última sexta-feira, 16 de julho, em Campo Grande. No encontro, o presidente da OAB-MS, Leonardo Avelino Duarte, informou ao magistrado […]

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A direção da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de Mato Grosso do Sul, reuniu-se com o juiz criminal da 8ª Cautelar de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, Luiz Hernando Tapia Pachi, na última sexta-feira, 16 de julho, em Campo Grande. No encontro, o presidente da OAB-MS, Leonardo Avelino Duarte, informou ao magistrado boliviano do apoio do Conselho Federal da Ordem ao pedido de refúgio feito por Tapia Pachi ao Governo Brasileiro.

De acordo com o presidente da OAB-MS, o presidente do Conselho Federal Ophir Cavalcante, enviou ofício ao ministro da Justiça, Luís Paulo Tales Barreto, manifestando o apoio integral da entidade à concessão de asilo político, por parte do governo brasileiro ao magistrado. Duarte determinou ainda a abertura de processo junto à Comissão de Relações Internacionais e Institucionais, junto à OAB local, para que a entidade auxilie o juiz a obter autorização no pedido de refúgio que foi solicitado.

Além disso, Leonardo Duarte determinou a abertura de processo junto à Comissão de Relações Internacionais e Institucionais, nomeando ainda, o presidente da referida Comissão, Tércio Waldir Albuquerque para que a entidade a auxilie o magistrado a obter autorização no pedido de refúgio que foi solicitado.
 
Luiz Hernando Tapia Pachi agradeceu o apoio da Seccional de Mato Grosso dos Sul – que acompanha o caso desde que ele procurou a Subseção de Corumbá no dia 19 de junho deste ano, para denunciar a  perseguição política que vem sofrendo. O juiz reafirmou que continua sendo vítima das ações políticas do governo do presidente Evo Morales, por ter praticado, no exercício de suas atribuições funcionais, ato que desagradou o governo, “como se o Judiciário boliviano fosse uma extensão dos interesses pessoais do Chefe do Executivo”, argumentou o magistrado crucenho.

Pachi alega ser uma das vítimas de perseguição, abusos e arbitrariedades que vem ocorrendo sistematicamente naquele país contra os operadores do Direito. Com informações da OAB/MS.

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