Nelsinho defende empresa suspeita que financiou sua campanha
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), defendeu hoje a atuação da construtora CGR, na Capital, e disse que nem pensa em mexer ou fazer verificações no contrato com a empresa. A CGR, que teve o dono Carlos Gilberto Recalde preso na operação “Uragano” deflagrada em Dourados, neste mês, foi a maior doadora da […]
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O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), defendeu hoje a atuação da construtora CGR, na Capital, e disse que nem pensa em mexer ou fazer verificações no contrato com a empresa. A CGR, que teve o dono Carlos Gilberto Recalde preso na operação “Uragano” deflagrada em Dourados, neste mês, foi a maior doadora da campanha à reeleição de Nelsinho nas eleições de 2008, contribuindo com R$ 600 mil.
“Minha prestação de contas foi aprovada. Todos os contratos que temos com esta empresa em relação a Campo Grande estão sendo rigorosamente cumpridos dentro da lei. Lamento o que aconteceu com esta empresa em outra cidade. Mas, aqui não tem nada de errado. Na minha administração não tem nada errado”, disse o prefeito ao final desta manhã ao deixar reunião com seu secretariado na Seintrha (Secretaria de Infra-Estrutura).
O fato de a empresa aparecer implicada na operação da Polícia Federal não vai alterar em nada o contrato com a empresa e nem resultar em novas verificações, conforme o prefeito. “Nós temos acompanhado com a nossa fiscalização, o cumprimento das metas deles e eles estão cumprindo”, citou o prefeito nesta manhã. A empresa tem no currículo obras milionárias executadas em Campo Grande como urbanização e fundo de vale do Córrego Bandeira.
Outra empresa que também esteve implicada na Uragano é contribuiu com a campanha de Nelsinho é a Financial. O dono Antonio Fernando de Araujo Garcia que também foi preso no escândalo, doou num total de R$ 284 mil. As doações foram feitas em nome da Financial (R$ 150 mil), Mineração Financial (R$ 84 mil) e da Anfer, onde Antonio Fernando é cotista (R$ 50 mil). Naquele ano, a empresa ganhou a licitação para construção do aterro sanitário de Campo Grande, cujo a obra foi avaliada em R$ 4 milhões, mas ainda não foi concluída.
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