Mulheres são maioria entre ricos e prósperos, diz Serasa

As mulheres são maioria nos segmentos sociais com mais poder econômico, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Serasa Experian. Elas somam 4,9 milhões de pessoas, enquanto os homens totalizam 4,7 milhões no grupo “Ricos e Prósperos”, que corresponde a 7,12% da população avaliada — foi utilizada uma base de dados com 135 milhões de brasileiros […]

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As mulheres são maioria nos segmentos sociais com mais poder econômico, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Serasa Experian. Elas somam 4,9 milhões de pessoas, enquanto os homens totalizam 4,7 milhões no grupo “Ricos e Prósperos”, que corresponde a 7,12% da população avaliada — foi utilizada uma base de dados com 135 milhões de brasileiros a partir do cruzamento de dados da Serasa Experian e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O levantamento, feito com a análise de professores da USP (Universidade de São Paulo), tem divisões por grupos. No segmento “Ricos, Sofisticados e Influentes”, que responde por 1,86% da população analisada, as mulheres correspondem a 1 milhão entre 2,5 milhões de pessoas. No grupo “Empregos Estáveis”, representam 59% dos profissionais das grandes cidades, com carreiras estáveis, bons salários e que recorrem ao crédito com frequência.

Elas também são maioria entre o segmento “Aposentadoria dos Sonhos”, com 54% do total. “São pessoas com ótima situação financeira e que desfrutam de uma melhor idade confortável com a família”, diz a pesquisa. Já na divisão “Empresários de Sucesso das Grandes Cidades”, as mulheres somam 611 mil executivas, 39% do grupo composto por profissionais liberais ou empresários bem-sucedidos, que vivem em áreas nobres das grandes cidades.

“Ainda existe a disparidade porque o justo seria termos 50% de mulheres ocupando cargos executivos de alto escalão”, afirma no estudo a professora e doutora em Sociologia, Cristina Panella. “Os salários ainda são diferentes, mas rumamos para a equiparação.” Entre os “Profissionais em Ascensão Social”, com um universo de 2,83 milhões de pessoas, elas totalizam 55% do total.

“São pessoas entre 26 e 40 anos, que vivem longe dos melhores bairros das grandes cidades, mas buscam um novo patamar social graças à dedicação ao trabalho e aos estudos”, detalha o levantamento.

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