Alexandra Monteiro, 35 anos, morreu nesta segunda-feira, em Campo Grande, depois de ser submetida a uma cirurgia de redução de estômago em uma clinica particular.

Segundo informações apuradas pelo Midiamax, a cirurgia aconteceu hoje e horas depois Alexandra teria passado mal devido a uma complicação.

De acordo com a SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metábolica), normalmente os pacientes que são submetidos à Cirurgia Bariátrica já passaram por vários tipos de dieta ou por outros meios que objetivam a perda de peso.

As cirurgias realizadas e que são reconhecidas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e pelo Conselho Federal de Medicina são as seguinte:

Cirurgias restritivas –têm o objetivo de restringir o volume de alimento ingerido. A mais realizada constitui-se na colocação de um anel ajustável de material altamente especializado na transição esôfago-gástrica.
Cirurgias restritivas com desvio do trânsito intestinal – são as mais realizadas. Transformam uma porção do estômago em um pequeno reservatório de +/- 30 ml, diminuindo bastante a quantidade de alimento ingerido, e também promovem uma disabsorção de uma fração dos alimentos através de um desvio no trânsito do intestino delgado.
Derivações bílio-pancreáticas – são procedimentos com indicações mais selecionadas que levam a um processo de maior disaborção alimentar e não interferem na quantidade de alimento ingerido.

Essas cirurgias possuem riscos. Conforme a SBCBM, embora mínimos, existem índices de morbidade e mortalidade cirúrgicos. A mortalidade e a mortalidade desse procedimento varia com a condição clínica pré-operatória do obeso e seu grau de obesidade. As complicações mais comuns no período pós-operatório são as pulmonares (pequenos colabamentos no pulmão–atelectasias e pneumonias), trombose venosa profunda e embolia pulmonar (coágulos que se forma dentro do sistema venoso), infecção da ferida operatória, vazamento do conteúdo gastrointestinal através da abertura das suturas (costuras) realizadas, sangramento digestivo pelo reto, e cálculos na vesícula biliar a longo prazo. De modo geral, a mortalidade encontra-se em níveis inferiores a 3%.
(Com informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica)