Movimentos sociais e OAB devem unir forças no combate à corrupção em MS
Os movimentos sociais que integram o Fórum de Combate à Corrupção podem unir forças com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS) e os órgãos de classes parceiros, para acompanhar as investigações do escândalo que envolve os três poderes e o Ministério Público Estadual. A proposta foi discutida nesta quinta-feira (7) em reunião na sede […]
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Os movimentos sociais que integram o Fórum de Combate à Corrupção podem unir forças com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS) e os órgãos de classes parceiros, para acompanhar as investigações do escândalo que envolve os três poderes e o Ministério Público Estadual. A proposta foi discutida nesta quinta-feira (7) em reunião na sede da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems).
Dois representantes da comissão especial da OAB/MS designada em setembro para pedir a apuração das denúncias compareceram ao encontro de hoje. O ex-presidente da Ordem, Marcelo Barbosa Martins, acredita que a formação de uma frente única servirá para não deixar que o caso caia no esquecimento. “Temos que somar esforços e atrair mais gente ao movimento. Essa briga é contra os poderosos, aqueles que têm dinheiro e poder político”, afirma Martins. Também compareceu o conselheiro Alexandre Morais Cantero.
Na quarta-feira (6), a OAB/MS criou o Fórum MS pela Ética com a participação de várias entidades de classe, como conselhos regionais de Odontologia, Medicina, Corretores de Imóveis, Federação do Comércio, Câmara de Dirigentes Lojistas, Acrissul, entre outros. Ficou marcado para a próxima quarta-feira (13) um encontro entre os conselheiros da OAB/MS e os membros do Fórum de Combate à Corrupção.
A Ordem também anunciou ontem que vai liderar uma campanha publicitária para pedir a apuração das denúncias de corrupção. Com o tema “Corrupção Mata”, os anúncios devem ser veiculados a partir da próxima semana.
Entre as propostas discutidas na reunião, estão: a organização de um seminário com a participação de movimentos sociais de todo o Estado; e a formação de uma comissão de cidadãos para acompanhar a fiscalização das contas públicas na Assembleia Legislativa.
O presidente do fórum dos movimentos sociais, Paulo Ângelo de Souza, enfatizou que os protestos não podem vincular-se a partidos políticos, e que a sociedade civil deve tomar consciência da gravidade dos fatos ocorridos em Mato Grosso do Sul.
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