Moradores dizem estar sofrendo intimidações para deixarem casas em residencial

O casal Kléverson Ferreira de Moura, 28, pintor e Letícia Gabrielly dos Reis, 14, dona de casa, que ocupam uma casa no Residencial Iguatemi desde a noite de ontem (21) entraram em contato com a reportagem para informar que foram intimidados pelos donos, que segundo eles receberam o imóvel da prefeitura há 3 meses, mas […]

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O casal Kléverson Ferreira de Moura, 28, pintor e Letícia Gabrielly dos Reis, 14, dona de casa, que ocupam uma casa no Residencial Iguatemi desde a noite de ontem (21) entraram em contato com a reportagem para informar que foram intimidados pelos donos, que segundo eles receberam o imóvel da prefeitura há 3 meses, mas não tomaram posse até o presente. O casal e uma filha de 4 meses estão na casa.

“Veio à dona e o filho dela, ele me falou que nós vamos sair daqui ainda hoje de qualquer jeito, nós estamos aqui por que precisamos, se eles precisam mesmo porque não estão morando aqui”, disse Kléverson.

Perguntado a respeito do local que vão caso sejam despejados, o pintor disse que “vamos nos reunir com todo mundo para ver pra onde vamos”, afirmou.

Cerca de 50 famílias ocupam casas populares no Residencial Iguatemi desde a tarde de segunda-feira (20), nas proximidades do Bairro Vida Nova em Campo Grande. As chaves foram entregues aos contemplados há 12 dias pela Agência Estadual de Habitação (Agehab), mas algumas das 139 unidades ainda não foram habitadas.

O representante jurídico da Agehab, Marco Antônio Rodrigues, compareceu hoje ao local para dialogar com as famílias ocupantes dos imóveis. Ele explicou sobre os requisitos necessários para a entrega das casas aos beneficiados.

Em relação às denúncias, Rodrigues estimulou as pessoas a denunciar irregularidades e eximiu a agência de culpa no processo. O representante afirmou que a Agehab apura e fiscaliza cada denúncia feita ao órgão sobre venda de casas.

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