Ministério da Saúde libera R$ 1,2 mi para prevenção à aids

O Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais liberou R$ 1,2 milhão para projetos que estimulem o diagnóstico e a prevenção à aids, hepatite e a outras doenças sexualmente transmissíveis durante as paradas gay promovidas em todo o país pela Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT), este ano. Cada projeto […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais liberou R$ 1,2 milhão para projetos que estimulem o diagnóstico e a prevenção à aids, hepatite e a outras doenças sexualmente transmissíveis durante as paradas gay promovidas em todo o país pela Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT), este ano.

Cada projeto pode contar com até R$ 25 mil. As entidades interessadas em participar deverão preencher o formulário e seguir as exigências do edital, no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, que inclui como uma das exigências, a necessidade de a instituição ter um histórico de trabalhos desenvolvidos com medidas de prevenção. As inscrições podem ser feitas até o dia 19, e o resultado está previsto para 7 de maio.

O assessor técnico do Departamento de DST do ministério Gil Casimiro explica o fato de priorizar as ações de prevenção dos projetos em grupos LGBT.

“Esse grupo ainda é bastante vulnerável à transmissão do HIV. A campanha visa a trabalhar com medidas de prevenção às ações desenvolvidas nas passeatas e, principalmente, destacar a importância dos cuidados. O grande problema hoje é o diagnóstico tardio da doença. ”

Casimiro diz ainda que todas as ações desenvolvidas no departamento de DST contam com participação da sociedade nas discussões em grupo, que se articulam em todo o país.

A presidente da organização não governamental (ONG) Vhivendo Positivo, Anelise Giaconimi, avalia a iniciativa como elemento fundamental no combate à disseminação do vírus HIV. “Prevenir é fundamental, mas é preciso conscientizar os portadores do risco da transmissão e do cuidado em ter uma vida sexualmente ativa, informando o parceiro o fato de ser portador. Muitos casos de transmissão, acontecem na omissão do parceiro que não revela o fato de ter o vírus.”

A instituição presidida por Anelise atende a 108 pessoas em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, que inclui crianças e adultos. O trabalho tem como objetivo atuar junto com as famílias nas formas de transmissão do vírus. A finalidade é ajudar o portador a conviver socialmente, tendo uma vida sexualmente ativa sem transmitir o vírus.

Conteúdos relacionados