Marisa diz que campanhas ficaram caras demais para o bolso dela

A senadora Marisa Serrano (PSDB) afirma que se tivesse que disputar vaga ao Senado hoje poderia passar por dificuldades, já que as campanhas ficaram muito caras. “Se fosse minha vez não teria condições de concorrer”, declarou durante entrevista concedida nesta manhã no saguão da Assembleia Legislativa onde visitou exposição de quadros. Ela calcula que a […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A senadora Marisa Serrano (PSDB) afirma que se tivesse que disputar vaga ao Senado hoje poderia passar por dificuldades, já que as campanhas ficaram muito caras. “Se fosse minha vez não teria condições de concorrer”, declarou durante entrevista concedida nesta manhã no saguão da Assembleia Legislativa onde visitou exposição de quadros.

Ela calcula que a eleição para o Senado neste ano deve custar ao menos R$ 10 milhões. O valor é a metade do teto de gastos estimado pelo governador André Puccinelli (PMDB) que busca a reeleição.

Neste ano cinco nomes disputam as duas vagas de senador por Mato Grosso do Sul. Os quatro candidatos com mandato o senador Delcídio do Amaral (PT), o deputado Dagoberto Nogueira (PDT), o também deputado Waldemir Moka (PMDB) e o vice-governador Murilo Zauith (DEM) declararam teto de gastos que varia entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões.

A senadora gastou bem menos quando concorreu ao mesmo cargo em 2006. Ela acredita que as campanhas tenham ficado mais custosas porque a divulgação em mídia está muito cara. “Além disso, tem a contratação de cabos eleitorais que eu considero uma compra indireta de votos (…) Acho que em uma reforma política ampla a gente deveria modificar esta situação”, disse.

A parlamentar disse que “não tem fórmula definida” para a questão dos cabos eleitorais, mas insiste que a questão deve ser discutida no Congresso.

Apesar de Delcídio e Dagoberto estarem liderando as pesquisas de intenção de votos divulgadas até agora, Marisa acredita que terá como parceiros no Senado no ano que vem Moka e Murilo que pertencem ao seu grupo político. “Temos 45 dias pela frente ainda”, cita.