Marina Silva treina e vice vai a campo

A campanha presidencial de Marina Silva (PV) adotou uma nova estratégia eleitoral: dissociar as agendas da candidata e de seu vice, o empresário Guilherme Leal. A ideia é remediar a escassez de palanques nos Estados – são apenas 11 candidatos a governador pelo PV. Leal deve frequentar, sobretudo, encontros com empresários ligados à causa ambiental. […]

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A campanha presidencial de Marina Silva (PV) adotou uma nova estratégia eleitoral: dissociar as agendas da candidata e de seu vice, o empresário Guilherme Leal. A ideia é remediar a escassez de palanques nos Estados – são apenas 11 candidatos a governador pelo PV.

Leal deve frequentar, sobretudo, encontros com empresários ligados à causa ambiental. Marina vai priorizar os eventos com grandes públicos. “Não se trata de dividir a agenda. Se trata de termos uma demanda muito grande e tentar atender ao máximo possível”, pondera João Paulo Capobianco, coordenador da campanha. “Nós temos um vice capacitado, com luz própria, que não precisamos esconder, ao contrário dos outros candidatos.”

Os verdes afirmam não se preocupar com a inexperiência política de Leal. “O Guilherme tem um círculo de contatos próprio. Naturalmente, ele levará a Marina a esse grupo”, diz Capobianco.

“As pessoas adoram a espontaneidade do Guilherme e valorizam o fato de ele não ser político”, avalia Alfredo Sirkis, vice-presidente do partido. Para ele, o PV “tem o melhor vice”.

Verticalização. Quando não tem agenda pública, Marina se reúne em São Paulo com aliados de sua campanha, a fim de treinar para entrevistas, debates e sabatinas, além de trabalhar na formulação de seu programa de governo.

Segundo assessores próximos, Marina teria ficado preocupada com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que impediria sua aparição no programa eleitoral gratuito em Estados em que o PV se coligou a outros partidos. A candidata passou os últimos dois dias tentando articular a situação nestes palanques, e teria ficado aliviada com a decisão do TSE de suspender o julgamento até agosto.


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