Afirmação é do secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Edson Lupatini

A maioria dos problemas que levam ao fechamento de empresas se refere à má gestão, embora esse quesito tenha melhorado significativamente na última década, em razão do aumento de investimentos em governança e do ambiente mais favorável a negócios no mercado doméstico.

A afirmação é do secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Edson Lupatini. Segundo ele, pelo menos 80% dos processos de encerramento que chegam ao Departamento Nacional de Registro de Comércio (DNRC) dizem respeito a questões familiares.

Como 99% das empresas nacionais são de pequeno porte, muitas são criadas apenas com interesse de sobrevivência familiar, sem os cuidados necessários de planejamento. Por esse razão, a maioria fecha as portas nos dois primeiros anos de vida.

“Quando se abre uma empresa, tem que estar tudo combinado, inclusive quanto à sucessão. Também não se deve contratar ninguém com base em grau de parentesco, pois o primeiro critério tem que ser a qualificação profissional”, orienta.

O secretário lembrou pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) segundo a qual a taxa de mortalidade empresarial caiu muito entre 2002 e 2007, mas ainda era de 22%. Uma taxa muito alta, segundo ele, em relação à média de 15% a 20% registrada nos países com economia estável há mais tempo.