Mãe de Isabella chora durante depoimento e retrata Alexandre como pai ausente

Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella, foi a primeira testemunha de acusação a ser ouvida nesta segunda-feira durante júri do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados pela morte da menina. Ela chorou por ao menos três vezes durante o depoimento e retratou Alexandre como um pai ausente e Anna Jatobá como uma […]

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Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella, foi a primeira testemunha de acusação a ser ouvida nesta segunda-feira durante júri do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados pela morte da menina. Ela chorou por ao menos três vezes durante o depoimento e retratou Alexandre como um pai ausente e Anna Jatobá como uma pessoa agressiva.

O juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri de São Paulo, começou a ouvir Ana Carolina por volta das 19h30 –o depoimento ainda não havia terminado às 20h50.

A mãe de Isabella disse ainda que Jatobá chegou a discutir com ela por ciúmes de Alexandre. Ana Carolina afirmou que tivera discussões com Alexandre e que, certa vez, foi ameaçada de morte por ele, que discordava da decisão de mandar a menina para a escolinha.

Durante o depoimento, ao menos uma das juradas aparentou estar emocionada –tinha lágrimas nos olhos. O conselho de sentença é composto por quatro mulheres e três homens. Cinco dos sorteados participam de um júri pela primeira vez.

No total, 23 testemunhas foram convocadas para o júri. No entanto, 16 devem ser ouvidas –seis foram dispensadas pela defesa e outra pela acusação –a avó materna de Isabella.

Os acusados acompanham o depoimento de Ana Carolina. É a primeira vez que os três se encontram desde que o casal foi preso

Júri

O julgamento do casal Nardoni começou por volta das 14h desta segunda e deve se estender por cinco dias. Os réus serão interrogados após a Justiça ouvir as testemunhas de acusação e de defesa.

No início dos trabalhos, a defesa do casal Nardoni voltou a pedir o adiamento do julgamento, mas o juiz negou.

Presos em Tremembé, no interior, os acusados chegaram ao fórum por volta das 8h30 e ficaram em celas separadas. Cerca de duas horas depois chegou ao local o pedreiro Gabriel Santos Neto, testemunha convocada pela defesa do casal e que não havia sido localizada até o fim de semana.

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