Julgamento da Lei da Ficha Limpa recomeça no STF
Recomeçou agora há pouco o julgamento sobre a validade da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros estão avaliando o caso do candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) que foi barrado pela norma por ter renunciado ao cargo de senador em 2007 para escapar de possível processo de […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Recomeçou agora há pouco o julgamento sobre a validade da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros estão avaliando o caso do candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) que foi barrado pela norma por ter renunciado ao cargo de senador em 2007 para escapar de possível processo de cassação.
O julgamento foi retomado após pedido de vista do ministro Antonio Dias Toffoli, que interrompeu o julgamento no fim da tarde de ontem (22). A discussão que se instalou no plenário, trazida pelo presidente da Corte, Cezar Peluso, foi a respeito de alterações no tempo verbal do texto da Lei da Ficha Limpa votada pelo Senado que não passaram pelo aval da Câmara dos Deputados.
Ontem o ministro Carlos Ayres Britto, que é relator do recurso, abriu o placar a favor da constitucionalidade da norma. Segundo o ministro, a Lei da Ficha Limpa veio trazer efetividade a aspectos constitucionais que exigem moralidade e probidade dos políticos brasileiros, observados os antecedentes sobre a vida do candidato.
Ao lembrar os motivos que levaram à inelegibilidade de Roriz – a renúncia ao mandato de senador em 2007 para escapar de possível cassação por quebra de decoro – ele afirmou que deixar o cargo foi um “típico ato de confissão”. Roriz foi flagrado em escutas telefônicas da Operação Aquarela dividindo R$ 2,2 milhões com o então presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin, que acabou preso.
“O parlamentar não tem como dela se safar [da denúncia], e por isso faz a renúncia, mas ela fica limitada ao aborto de um processo interna corporis, não como expressão de blindagem por lei relativa a fato gerador de inelegibilidade”, disse Britto.
O ministro afirmou que a Lei da Ficha Limpa já nasceu legitimada por ter sido elaborada a partir de iniciativa popular e relembrou que ela foi publicada antes das convenções partidárias. Segundo o ministro, isso deu tempo aos partidos para escolherem seus candidatos de acordo com a nova norma.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe
Após 10 rounds, brasileira venceu em decisão unânime dos juízes
Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações
Ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.