Infraero não registra diminuição de voos para o Rio

Empresas dizem que não podem divulgar números, por serem sigilosos; mas, em Campo Grande, a busca pelas passagens para o Rio de Janeiro continua dentro do previsto

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Empresas dizem que não podem divulgar números, por serem sigilosos; mas, em Campo Grande, a busca pelas passagens para o Rio de Janeiro continua dentro do previsto

Nos últimos três dias, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) não registrou a diminuição de passageiros rumo ao Rio de Janeiro. As empresas aéreas TAM, Trip, Azul e Gol, que fazem voos para a capital carioca, informaram nesta manhã que não houve pedidos de devolução de dinheiro da passagem nem tampouco cancelamentos de passageiros de Mato Grosso do Sul.

Em outras cidades brasileiras já começa a ser observado o problema. A cidade do Rio de Janeiro iniciou esta quarta-feira com chuvas e em estado de atenção, de acordo com a prefeitura. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) também determinou a suspensão das aulas em todas as escolas municipais pelo segundo dia consecutivo. Até a manhã de hoje, 103 mortes já tinham sido confirmadas no Estado em decorrência das chuvas.

Na noite de ontem a Secretaria Estadual de Educação também já tinha anunciado a suspensão das aulas nas escolas da região metropolitana, região dos Lagos, Petrópolis e também nos municípios de abrangência da coordenadoria Regional Serrana 4 (Magé e Guapimirim).

“A medida é preventiva e tem como principal objetivo preservar alunos, professores e diretores de possíveis danos ocasionados pela chuva incessante”, informou a pasta em nota. A Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) também suspenderam as aulas nesta quarta devido às chuvas.

As fortes chuvas que atingem o Estado do Rio já provocaram 100 mortes desde a noite de segunda (5), segundo informações da assessoria do Corpo de Bombeiros. Também eram registradas 93 pessoas feridas em decorrência dos temporais e outras 47 estão desaparecidas.

As chuvas registradas geraram em 24 horas um acúmulo de 278 milímetros na cidade do Rio, superando o recorde histórico de 1966, que era de 245 mm. Mais de 60 pontos de alagamento foram registrados em toda a cidade.

Apenas na cidade do Rio, as chuvas deixaram 2.134 pessoas desabrigadas, segundo balanço divulgado no fim da noite de terça pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. A previsão é de mais chuva na região nesta quarta-feira. A prefeitura afirma que, devido ao acumulado dos últimos dias, há possibilidade de novos deslizamentos de terra no Rio.

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