Homem queima página do Alcorão durante protesto em NY

Um manifestante queimou uma página do Alcorão, o livro sagrado do islamismo, neste sábado (11) durante protestos contra a construção de um centro islâmico perto do marco zero, o local onde se erguiam as torres gêmeas destruídas por um ataque terrorista há exatos nove anos. O fotógrafo da agência Reuters flagrou, atrás dele, um outro […]

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Um manifestante queimou uma página do Alcorão, o livro sagrado do islamismo, neste sábado (11) durante protestos contra a construção de um centro islâmico perto do marco zero, o local onde se erguiam as torres gêmeas destruídas por um ataque terrorista há exatos nove anos.

O fotógrafo da agência Reuters flagrou, atrás dele, um outro manifestante segurando um cartaz com os dizeres “Verdadeiros americanos não queimam Alcorões”.

O homem acabou sendo detido pela polícia de Nova York.

Páginas arrancadas

Em Washington, um grupo cristão composto por seis pessoas arrancou páginas de um exemplar do Alcorão em frente à Casa Branca, para denunciar, segundo afirmam, a “mentira” do islamismo.

“Uma das razões pelas quais fazemos isso é para que a mentira segundo a qual o Islã é uma religião pacífica acabe”, declarou Randall Terry, membro do grupo conservador.

Andrew Beacham, que também participava do protesto, leu algumas passagens do Alcorão, interpretadas como chamados ao ódio contra judeus e cristãos, arrancando em seguida páginas inteiras de um exemplar de bolso em inglês do livro sagrado dos muçulmanos.

Promessa

Os atos, isolados, ocorrem no mesmo dia em que o pastor Terry Jones prometeu, em Nova York, que sua igreja não vai mais queimar exemplares do Alcorão, mesmo se uma mesquita for construída no Marco Zero, palco dos ataques terroristas do 11 de Setembro.

O reverendo, líder de uma pequena igreja evangélica do estado americano da Flórida, colocou-se no centro de uma polêmica mundial nos últimos dias ao ameaçar atear fogo a exemplares do livro sagrado do Islã no dia do nono aniversário dos ataques do 11 de Setembro nos EUA.

“Nós definitivamente não vamos mais queimar o Alcorão”, disse Jones em entrevista ao programa “Today”, da rede NBC. “Nem hoje, nem nunca.”

Ele disse que o objetivo de sua igreja, que era revelar “que há um elemento do Islã que é muito perigoso e muito radical”, foi cumprido.

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