Guerra, do PSDB: ‘não há muito a fazer nos últimos dias’

O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, afirmou hoje, em Recife, que a campanha do candidato tucano José Serra à Presidência da República “não tem cartas na manga” nesta reta final da campanha eleitoral. “Todas as peças estão articuladas, os Estados estão mobilizados, não há rigorosamente muita coisa a fazer”, disse. “Apenas sustentar ao longo […]

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O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, afirmou hoje, em Recife, que a campanha do candidato tucano José Serra à Presidência da República “não tem cartas na manga” nesta reta final da campanha eleitoral. “Todas as peças estão articuladas, os Estados estão mobilizados, não há rigorosamente muita coisa a fazer”, disse. “Apenas sustentar ao longo dos últimos três dias essa mobilização ativa”, acrescentou.

“Achamos que estaremos na eleição em condições exatas de competição”, afirmou Guerra, que é coordenador nacional da campanha do tucano, adotando a mesma linha do candidato, que afirmou haver um “empate técnico” entre os postulantes à Presidência. “Temos dados concretos sobre isso”, reforçou Guerra. “Neste quadro de disputa a eleição vai chegar até o dia, os votos vão resolver”, avaliou.

Apesar das últimas pesquisas de opinião, ele disse não trabalhar com a desvantagem indicada pelos institutos. Ele disse que há variáveis que poderão ou não ser confirmadas nos grandes centros, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. “Não há definição sobre o tamanho dos resultados que vão ser alcançados nesses três Estados”, disse. Na sua avaliação, “no momento há uma tendência de ampliar o nosso tamanho em São Paulo, em Minas e no Sul”. Para ele, no Nordeste “há uma estabilidade”. “O Nordeste está nos dando uma posição, hoje, completamente equilibrada em relação ao conjunto”, observou. “O que está se movendo é para o Norte, para nós favoravelmente, no Pará”, contou.

Segundo ele, o Centro-Oeste se move nas duas direções (PT e PSDB) e o Sudeste na direção do tucano. “O Sul e o Nordeste estão estáveis”. Outra variável, ao seu ver, é a abstenção, que “não está sob controle” e não tem previsão. “Quem sabe como ela vai se dar está falando bobagem”, observou.

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