Forte enxurrada deixa em alerta operários da Ricardo Brandão
A chuva que durou quase uma hora nesta tarde em Campo Grande fez aumentar a força da água que desce pela cachoeira perto das avenidas Ceará e Ricardo Brandão, próximo à Câmara Municipal. O problema do escoamento – resultado da pavimentação e falhas de drenagem – faz aumentar o nível da água no córrego Prosa. Com isso, nesta […]
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A chuva que durou quase uma hora nesta tarde em Campo Grande fez aumentar a força da água que desce pela cachoeira perto das avenidas Ceará e Ricardo Brandão, próximo à Câmara Municipal. O problema do escoamento – resultado da pavimentação e falhas de drenagem – faz aumentar o nível da água no córrego Prosa.
Com isso, nesta tarde os operários tiveram que parar os trabalhos e ficar em alerta já que o solo molhado é sinônimo de perigo – risco de novos desmoronamentos. Como o local foi destruído por uma erosão no dia 27 de fevereiro e engoliu um trecho da Avenida Ricardo Brandão e há risco de desmoronamento, as obras ali tiveram de ser paralisadas novamente.
O engenheiro Francisco Torres Martines disse que 45 operários trabalham no local de destruição e a expectativa é de que os trabalhos durem 6 meses.
No local, sinais de mais destruição. Já desmoronou parte do concreto colocado no barranco, nos fundos do Residencial Cachoeira, na Avenida Ricardo Brandão.
O engenheiro disse que não há risco embora a velocidade da água esteja forte.
Dia 27
A força da enxurrada provocou arraso no trecho que vai desde o pontilhão da Avenida Ceará até o Residencial Cachoeirinha. Ontem à tarde, após cerca de dez horas de chuva intermitente [com pausas] o engenheiro da Secretaria Municipal de Infraestrutura Francisco Nascimento foi até o local e constatou rachaduras na obra e anunciou medida de proteção.
Segundo ele, as estacas que seguram o muro de concreto recém-construído [no fim de semana] terão de ser removidas e colocadas em uma altura maior. “Teremos que fazer isso para corrigir. A cada dia de chuva perdemos cinco dias de serviço”.
No último sábado (13), o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), esteve no local da obra e disse ao Midiamax que cobraria agilidade das empreiteiras para que o serviço no local fosse feito com celeridade e qualidade. Ele temia que uma nova chuva provocasse outra destruição no local. Trad Filho chegou a ameaçar acionar a Justiça caso fosse registrado falhas técnicas. Segundo ele, cinco empreiteiras trabalham naquela área.
A Prefeitura de Campo Grande requisitou R$ 32 milhões ao governo federal para resolver o problema estrutural que apareceu após a enxurrada de fevereiro. Para especialistas em urbanismo, a cidade precisa reunir os técnicos e rediscutir regras de crescimento ordenado para barrar futuras tragédias.
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