Estudantes protestam contra problemas no Enem e sugerem nova prova para prejudicados
Cerca de 500 alunos de escolas públicas, particulares e cursinhos preparatórios reuniram-se na manhã deste sábado (13) na praça Ary Coelho, centro de Campo Grande, para protestar contra os problemas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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Cerca de 500 alunos de escolas públicas, particulares e cursinhos preparatórios reuniram-se na manhã deste sábado (13) na praça Ary Coelho, centro de Campo Grande, para protestar contra os problemas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Cerca de 500 alunos de escolas públicas, particulares e cursinhos preparatórios reuniram-se na manhã deste sábado (13) na praça Ary Coelho, centro de Campo Grande, para protestar contra os problemas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Com narizes de palhaço, apitos, faixas e cartazes, os estudantes pediram agilidade do Ministério da Educação (MEC) para contornar o que chamaram de “fiasco” do exame deste ano. A maioria usava roupas amarelas – uma alusão às cerca de 21 mil provas amarelas que apresentaram erros durante dia do exame. O MEC examinou 3,3 milhões de alunos nos dias 6 e 7 de novembro.
Matheus Tesser, 14 anos, disse que a classe estudantil foi convocada para o protesto por meio das redes sociais, como Orkut, Facebook e Twitter. “Também tivemos uma equipe passando nas salas de aula de várias escolas para vir participar”, explicou. Um abaixo-assinado dos alunos do ensino médio e fundamental pede ainda a melhoria na organização da confecção da prova; o respeito ao princípio de isonomia entre os candidatos; o treinamento dos fiscais para instruir corretamente os candidatos, entre outros tópicos.
Uma das sugestões que os estudantes querem levar ao MEC é em relação à aplicação de uma nova prova àqueles que se sentiram prejudicados. “Tivemos vários casos de pessoas que não foram instruídas corretamente pelos fiscais, houve falta de rascunhos nas provas de matemática, e acho que essa questão deve ser resolvida de forma equilibrada”, argumentou o estudante Pedro Carvalho, coordenador do movimento.
Mais problemas
A estudante Anna Carolina Rezende, 15 anos, relata que encontrou uma prova amarela com problemas no dia do exame. “Tinha páginas em branco, questões repetidas, mas os fiscais mandaram deixar as respostas em branco e falaram pra continuar fazendo a prova”. Ela diz ter perdido muitos pontos, mas defende que os alunos tenham direito a refazer o Enem, caso se sintam prejudicados.
MEC já organiza reaplicação de prova
O MEC começa a organizar a reaplicação das provas para os candidatos prejudicados pelo problema nos 21 mil cadernos de prova amarelos. Até o momento, menos de 200 ocorrências foram identificadas, em seis unidades da federação: Minas Gerais, Distrito Federal, Pernambuco, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.
O levantamento desses estudantes que terão direito a refazer as provas de ciências da natureza e humanas, aplicadas no último sábado, está sendo feito a partir das atas das 128 mil salas de prova.
Como ainda não está definido o total de estudantes que participarão da reaplicação do Enem, ainda não está marcada a data da prova, mas o MEC trabalha com a possibilidade de realizá-la no dia 4 de dezembro.
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