Estudantes e professores denunciam nas ruas que “estão querendo roubar a UEMS de Dourados”

A declaração do governador André Puccinelli (PMDB) no último debate realizado pela TV Morena de iria construir uma sede para a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande foi o suficiente para suscitar a ira da comunidade universitária de Dourados. Estudantes e professores da UEMS realizaram no final da tarde desta […]

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A declaração do governador André Puccinelli (PMDB) no último debate realizado pela TV Morena de iria construir uma sede para a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande foi o suficiente para suscitar a ira da comunidade universitária de Dourados.

Estudantes e professores da UEMS realizaram no final da tarde desta sexta-feira uma passeata pelas ruas do centro de Dourados protestando contra a falta de uma política governamental para a universidade criada há 16 anos estando presente com campus nas quinze maiores cidades do estado contando com quase nove mil alunos.

A passeata, segundo Marina Wenceslau, presidente da ADUEMS (Associação dos Docentes da UEMS), faz parte do movimento criado para a defesa da autonomia administrativa da universidade. Durante o protesto estudantes e professores pediam à população que votasse em quem tem compromisso com a UEMS e portavam faixas e cartazes denunciando que “estão querendo roubar a UEMS de Dourados”.

Os manifestantes reclamaram que nos últimos quatro anos a UEMS perdeu a sua autonomia financeira e administrativa e sempre sofreu ameaças de perder a sede da reitoria que funciona em Dourados desde a sua fundação para Campo Grande.

 No dia 15 de setembro durante reunião com estudantes e professores no Sindicato dos Bancários de Dourados, o candidato a governador Zeca do PT, fez um compromisso com a comunidade universitária ao assinar a “Carta magna de apoio à UEMS” onde diz que vai manter a sede da universidade em Dourados, aprovar o Plano de Carlos e Carreiras dos servidores e ainda estabelecer a autonomia financeira com uma porcentagem fixa da arrecadação do Governo do Estado.

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