Estado oferece à UEMS R$ 21 milhões a menos que o necessário

O Orçamento Estadual para 2011 prevê o repasse de R$ 79 milhões para a UEMS (Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul) quando a instituição reclama, no mínimo, R$ 100 milhões para cobrir suas despesas e fazer investimentos. Hoje, representantes da UEMS percorreram gabinetes na Assembleia em busca de apoio para a reivindicação. Os […]

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O Orçamento Estadual para 2011 prevê o repasse de R$ 79 milhões para a UEMS (Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul) quando a instituição reclama, no mínimo, R$ 100 milhões para cobrir suas despesas e fazer investimentos. Hoje, representantes da UEMS percorreram gabinetes na Assembleia em busca de apoio para a reivindicação.

Os representantes da instituição também bateram às portas do governo do Estado acompanhados pelo relator do orçamento, o deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR). O parlamentar revelou que estava em busca de abrir um canal de negociação entre a UEMS e o governo.

Antes da investida dos representantes da Universidade na Assembleia, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) já havia apresentado uma emenda ao Orçamento de 2011 remanejando R$ 10 milhões da Secretaria de Governo para complementar o orçamento da UEMS.

Em pronunciamento hoje na tribuna, disse que a UEMS vive uma situação precária e fez um apelo ao governo do Estado. De acordo com o parlamentar, desde que teve sua autonomia financeira retirada em 2007, a instituição está em apuros, pois vem enfrentando dificuldades financeiras e administrativas por conta do congelamento do repasse feito pelo executivo. “Em Campo Grande, por exemplo, não tem biblioteca, laboratório de línguas e não vai ter salas de aula para todo mundo no ano que vem”, disse.

Em 2008, o orçamento previsto para a instituição foi de R$ 97 milhões. No ano seguinte, R$ 79 milhões. Já para nesse ano, R$ 77 milhões e para 2011 será de R$ 79 milhões. “O orçamento está praticamente congelado nos últimos três anos, mas será que as atividade da UEMS também estão congeladas? Não, a UEMS tinha no passado 12 cursos e hoje tem mais de 31”, enfatizou.

Segundo parlamentares governistas, entre os quais, o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), os valores apontados por Kemp como previsão para a UEMS não são, na verdade, os realizados. Segundo ele, o governo repassa mais dinheiro do que a previsão apresentada no orçamento.

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