Entidades promovem ‘arrastão’ por outra eleição para prefeito e vice de Dourados

Para que seja realizada uma nova eleição no município, que ficou sem comando político em setembro passado por conta de operação da PF, vereadores precisam cassar prefeito e vice, que estão presos

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Para que seja realizada uma nova eleição no município, que ficou sem comando político em setembro passado por conta de operação da PF, vereadores precisam cassar prefeito e vice, que estão presos

Começa na próxima quinta-feira na região da Praça Antônio João em Dourados um arrastão para a adesivagem de veículos em defesa da realização de eleições diretas para prefeito e vice-prefeito.

Em setembro deste ano o prefeito, o vice e nove dos 12 vereadores da cidade foram presos por corrupção. O município é hoje comandado pela presidente da Câmara dos Vereadores, Délia Razuk. O prefeito já afastado judicialmente Ari Artuzi e o vice-prefeito Carlinho Cantor, permanecem presos por suposta ligação com quadrilha que fraudava licitações.

Representantes de sindicatos, associações comunitárias e de partidos políticos ligados ao Comitê Regional de Defesa Popular estarão colando os adesivos no carro. Foram feitos cerca de três mil adesivos com a inscrição: “Dourados exige: eleições já para prefeito”.

A adesivagem é uma das ações que o Comitê vai realizar nas próximas semanas para que haja eleições para prefeito e vice.

Os membros do Comitê esperam que a Câmara Municipal conclua até o final de novembro os trabalhos das duas Comissões Processantes que podem culminar com a cassação dos mandatos do prefeito Ari Artuzi e do vice Carlinhos Cantor (PR).

Caso a Câmara de Vereadores cassem os mandatos de Artuzi e Cantor até o final de dezembro a Lei Orgânica do Município garante a realização de eleições diretas. O Comitê vai reforçar a campanha por eleições diretas como forma de pressionar a Câmara Municipal a apressar as cassações.

Além da adesivagem também serão distribuídos panfletos explicando a população o que está acontecendo na Câmara que possibilitará a eleição direta e orientando sobre as formas de pressão para que as Comissões Processantes acabem em “pizza”.

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