Em Ribeirão Preto, pacientes com dengue terão tratamento preferencial

A partir de segunda (1), a UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) do Castelo Branco e as seis UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da zona leste de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) vão dar atendimento preferencial a pacientes com suspeita de dengue, inclusive com a criação de uma ala para atendimento exclusivo. […]

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A partir de segunda (1), a UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) do Castelo Branco e as seis UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da zona leste de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) vão dar atendimento preferencial a pacientes com suspeita de dengue, inclusive com a criação de uma ala para atendimento exclusivo. A decisão foi tomada porque a região concentra o maior número de casos da doença no ano na cidade –203, de um total de 419, segundo a Secretaria da Saúde.

Segundo Wadis Gomes da Silva, diretor do departamento de atenção à saúde das pessoas, a UBDS do Castelo Branco deve ter uma sala para atendimento exclusivo de pacientes com suspeita da doença. Os detalhes sobre quantos profissionais farão o atendimento e qual será o horário de funcionamento dessa sala devem ser definidos nesta sexta, segundo o diretor.

Já nas UBSs, a ideia é que sejam atendidos e tratados os pacientes com sintomas mais leves da doença. O objetivo é evitar tumulto na UBDS do Castelo Branco, que funciona 24 horas por dia e já tem um fluxo grande de pacientes no pronto-atendimento –entre 5.000 e 6.000 ao mês.

“Todas as UBSs da cidade têm centrífuga para exame de sangue e cadeiras para hidratação oral. O que nós estamos pedindo é que, antes de mandar o paciente embora para casa, se ele tiver febre, que sejam feitos exames”, disse o diretor.

Segundo Silva, exames como o de sangue e o “teste do laço”, que é feito com uma borracha amarrada ao braço do paciente para detecção de edemas na pele (petéquias), já podem auxiliar no diagnóstico da dengue.

O modelo que será adotado para a região leste de Ribeirão deve ser transferido também para a distrital sul, onde vive o segundo maior número de pessoas que estão com dengue em Ribeirão, 112. E, posteriormente, para as outras três distritais da cidade. Não há data, porém, para que isso aconteça.

A secretaria também estuda criar um polo intermediário de atendimento, fora das UBDSs, em caso de agravamento da infestação da doença no município. Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, a cidade deve viver neste ano a pior epidemia de sua história, superando a de 2006, quando 5.997 pessoas contraíram a doença.

Hoje, a secretaria se reúne com representantes dos hospitais privados de Ribeirão para alertar os profissionais sobre a necessidade de diagnosticar a dengue precocemente.

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