Em nota oficial, Erenice chama Serra de ‘aético’ e ‘derrotado’
Em resposta às suspeitas de tráfico de influência no governo federal envolvendo familiares, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, classificou nesta terça-feira, em nota oficial encaminhada pelo ministério, o presidenciável José Serra (PSDB) como um “candidato aético”, “já derrotado” e “rejeitado” pelos eleitores. A ministra, sucessora de Dilma Rousseff (PT) no posto, d…
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Em resposta às suspeitas de tráfico de influência no governo federal envolvendo familiares, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, classificou nesta terça-feira, em nota oficial encaminhada pelo ministério, o presidenciável José Serra (PSDB) como um “candidato aético”, “já derrotado” e “rejeitado” pelos eleitores.
A ministra, sucessora de Dilma Rousseff (PT) no posto, disse que ela e a família são vítimas de uma “impressionante e indisfarçável campanha de difamação” promovida pela revista Veja. Sem citar o tucano, ela escreveu que o candidato adversário tenta de forma “desesperada” criar um “fato novo” na campanha eleitoral.
Na nota, Erenice afirma ter encaminhado aos ministros Jorge Hage (Controladoria-Geral da União) e Luis Paulo Teles (Justiça) ofícios em que solicita a abertura de investigações sobre suspeitas apontadas na revista. Segundo a reportagem, publicada nesta semana, o filho de Erenice, Israel Guerra, intermediou a renovação da licença da MTA Linhas Aéreas junto à Agência Nacional de Aviação (Anac). Após a licença, a empresa obteve contratos milionários para prestação de serviço para os Correios.
Erenice, que classificou as acusações de “mentiras”, disse esperar “celeridade” nas apurações e disse confiar na competência das autoridades. Segundo ela, a reportagem é a “mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira”.
“Lamento, sinceramente, que por conta da exploração político-eleitoral, mais que distorcer ou inventar fatos, se invista contra a honra alheia sem o menor pudor, sem qualquer respeito humano ou, no mínimo, com a total ausência de qualquer critério profissional ou ética jornalística”, escreveu.
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