Em clássico sem brilho, Santos vence e agrava crise no São Paulo
O pensamento de Santos e São Paulo não estava na Vila Belmiro neste domingo, 25, pelo Campeonato Brasileiro. E os dois times esvaziaram o clássico da 11.ª rodada. O gol contra de Renato Silva deixou claro a ineficiência dos dois ataques. E o placar terminou mesmo com o 1 a 0 magro para o time […]
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O pensamento de Santos e São Paulo não estava na Vila Belmiro neste domingo, 25, pelo Campeonato Brasileiro. E os dois times esvaziaram o clássico da 11.ª rodada. O gol contra de Renato Silva deixou claro a ineficiência dos dois ataques. E o placar terminou mesmo com o 1 a 0 magro para o time da casa.
Na quarta-feira, o Santos faz a primeira partida da final da Copa do Brasil, em casa, contra o Vitória. No mesmo dia, o São Paulo começa a definir o confronto semifinal da Copa Libertadores, diante do Internacional, no Beira Rio.
Mas o jogo valia também uma sobrevida ao técnico vencedor. Pelo lado santista, Dorival Júnior começou a ser contestado com a queda de rendimento, que vem desde o título do Paulistão. Já a situação de Ricardo Gomes se torna ainda mais crítica. O time ainda não embalou no ano, mas ele conta com o respaldo de parte da diretoria.
Mais ligado. Diante da sua torcida, que encarou o sol forte da Baixada Santista para a tarde de futebol, o Santos começou tomando a iniciativa. Plenamente recuperado de uma cirurgia no joelho, Paulo Henrique Ganso orquestrava as ações ofensivas. Mas a primeira chance de efeito veio a partir de uma cobrança de falta a um palmo da grande área. Rogério Ceni fez duas grandes defesas.
Aos visitantes, era nítida a falta de entrosamento. Dos titulares, apenas o capitão Rogério Ceni começou a partida – no mais, Richarlyson, Cléber Santana e Jorge Wagner tinham alguma cancha no time principal. E o primeiro tempo terminou com tímidas oportunidades criadas.
“Pensamos em organizar aqui atrás. Fora de casa é assim. Mas agora é hora de atacar”, disse Jorge Wagner. Do outro lado, Edu Dracena cobrava mais atitude dos seus companheiros. “Precisamos garantir o resultado”, resumiu.
A etapa complementar começou dando sinais de que seria melhor. Antes dos dois minutos, Rogério Ceni cobrou falta perigosa, mas Rafael pegou. O time só não soube aproveitar o goleiro fora da sua área. Com propostas milionárias para deixar a Baixada, Neymar apareceu para jogar tarde do jogo. Não ajudou em nada.
Infelicidade. Quando o São Paulo tentava equilibrar o jogo, sofreu com um erro do seu próprio jogador – e não foi nenhum dos bons estreantes Samuel e Casemiro. Marquinhos cruzou na área e Renato Silva mandou contra o próprio gol.
A partir daí, o Santos que já não tinha lá muita vontade de atacar, se recuou. Chamou o São Paulo para o seu campo, mas os visitantes não souberam aproveitar. Hernanes e Marlos entraram e não conseguiram mudar o rumo do jogo. Washington teve tempo para acertar a trave e foi só.
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