Dólar fecha em alta atento a exterior antes de G20
O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira, acompanhando o movimento da moeda no exterior antes da reunião entre líderes do G20 nesta semana. No fechamento, o dólar subiu 0,71%, a R$ 1,711 na venda. No mesmo horário, a divisa dos EUA alcançava a máxima em um mês ante uma cesta de divisas, […]
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O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira, acompanhando o movimento da moeda no exterior antes da reunião entre líderes do G20 nesta semana. No fechamento, o dólar subiu 0,71%, a R$ 1,711 na venda. No mesmo horário, a divisa dos EUA alcançava a máxima em um mês ante uma cesta de divisas, favorecida pela depreciação do euro.
Dados positivos sobre a economia americana também deram fôlego à moeda. Segundo profissionais do mercado, a fraqueza do euro também colaborou para a alta do dólar nas operações locais, em meio a preocupações com a saúde fiscal de países europeus.
“Tem muita incerteza rondando o G20. Ninguém sabe ao certo o que está sendo discutido com relação à questão cambial, e na dúvida o pessoal corre para o dólar”, disse o operador de câmbio Ovídio Soares, da Interbolsa do Brasil.
Os líderes das 20 principais economias do mundo se reúnem a partir desta quinta-feira na Coreia do Sul. Espera-se que no encontro as autoridades discutam meios de lidar com a chamada “guerra cambial”.
Os países emergentes vêm demonstrando insatisfação com a recente desvalorização do dólar e criticam a nova rodada de estímulos no valor de US$ 600 bilhões anunciada pelo Federal Reserve (FED) na semana passada.
“No encontro do G20 nesta semana, os prospectos de um acordo substancial como o alcançado no encontro entre ministros de Finanças do grupo em outubro parecem estar diminuindo”, disseram analistas do Barclays, em relatório.
Nesse contexto, “os formuladores de política monetária têm levantado a possibilidade de cortar taxas de juros em resposta à rápida apreciação de suas moedas”, escreveram analistas da Capital Economics, também em relatório.
A alta do dólar nesta sessão encontrou suporte ainda em dados mais fortes dos EUA. O entendimento é de que se a economia está se recuperando, a possibilidade de aumento de juros no país ganha força, o que tornaria investimentos em dólar mais atrativos.
De fato, nesta sessão, o rendimento do Treasury de 10 anos, referência do mercado, subia a 2,7129%, ante 2,663% no fechamento anterior.
Num sinal de que a atividade está melhorando, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA atingiram a mínima em quatro meses na última semana, enquanto o déficit comercial encolheu mais que o esperado em setembro.
Investidores também monitoraram o aumento do compulsório pela China, em uma tentativa de esfriar a inflação. A medida, no entanto, interfere no crescimento econômico e tende a reduzir o consumo de matérias-primas, um dos principais componentes da pauta de exportações do Brasil.
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