Deputado questiona corte de gastos em saúde pelo governo do Estado
O deputado estadual Pedro Kemp (PT) questionou o governo do Estado sobre os cortes no setor de saúde. Em sessão plenária nesta quinta-feira (4) na Assembleia Legislativa, o petista citou reportagens veiculadas na imprensa que relatam a situação financeira do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. A “missão” de cortar gastos no HR teria […]
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O deputado estadual Pedro Kemp (PT) questionou o governo do Estado sobre os cortes no setor de saúde. Em sessão plenária nesta quinta-feira (4) na Assembleia Legislativa, o petista citou reportagens veiculadas na imprensa que relatam a situação financeira do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande.
A “missão” de cortar gastos no HR teria partido do governo para atender à Lei de Responsabilidade Fiscal. Para Kemp, a economia de despesas em saúde gera prejuízo à população que procura atendimento na rede pública de saúde. “Ainda mais quando o governo anuncia que tem R$ 1 bilhão guardados em caixa”, argumenta o petista.
Outra situação considerada grave pelo deputado diz respeito à suspensão de cirurgias eletivas no Hospital Regional. Enquanto a direção tenta negar os fatos e adota critérios confusos para dar esclarecimentos à população por meio da imprensa, um comunicado interno afixado nos murais do HR dizia que as cirurgias eletivas estavam suspensas e que os pacientes internados devem ser operados nas salas de emergência do Centro Cirúrgico. Kemp cobrou a aplicação de mais recursos no atendimento à saúde da população. “Nem Aquário do Pantanal, nem estrada. A saúde não pode esperar”, disse.
Agressões
O deputado lembrou ainda dos recorrentes casos de agressões a profissionais nos postos de saúde de Campo Grande. “A população chegou ao seu limite. Ninguém chega feliz no posto de saúde. O povo quer ser bem atendido, mas todo mundo sabe que faltam médicos nos postos”, afirmou.
Estudo feito em nove UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Campo Grande apontou a ocorrência de 345 relatos de agressões contra profissionais de saúde, em um período de 252 dias. Do total de registros, a UPA da Vila Almeida, é responsável por 17% dos casos.
Kemp disse que a situação também é grave para quem precisa de exames de radioterapia, e pediu que os Ministérios Públicos Estadual e Federal tomem providências para normalizar o atendimento.
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