Delegado descarta espancamento de criança de 2 anos

O delegado de Rio Verde, Éder Oliveira Morais, já ouviu Sandro Mário Oliveira e Simone Giseli Oliveira, pai e tia, respectivamente, do menino Thiago Magalhães, de dois anos e dois meses, que morreu nesta segunda-feira (21), por conta de uma hemorragia interna. Segundo o delegado, a tia disse que a mãe da criança, Neuza Pereira […]

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O delegado de Rio Verde, Éder Oliveira Morais, já ouviu Sandro Mário Oliveira e Simone Giseli Oliveira, pai e tia, respectivamente, do menino Thiago Magalhães, de dois anos e dois meses, que morreu nesta segunda-feira (21), por conta de uma hemorragia interna.

Segundo o delegado, a tia disse que a mãe da criança, Neuza Pereira Magalhães, deixou o filho na casa da família paterna para que o pai o levasse embora mais tarde. No entanto, Sandro dormiu enquanto o filho brincava com os primos, que são filhos de Simone.

Em depoimento, a tia disse que durante a brincadeira, Thiago teria caído do sofá, chorou muito, mas após tomar água se acalmou e dormiu. Mais tarde, a criança acordou com ânsias de vômito e foi socorrida por Sandro, que levou o filho até o banheiro e em seguida voltaram a dormir.

Simone contou ao delegado que o irmão já tinha ido trabalhar quando Thiago passou mal, na manhã de segunda-feira, foi quando ela ligou para a mãe do menino, que o socorreu e o levou para o hospital, onde recebeu a informação que a criança estava morta.

De acordo com o delegado, Sandro e Simone não apresentaram contradições nos depoimentos. “Ao que tudo indica foi uma fatalidade, que deixa um alerta para os pais, por menor que seja a queda de uma criança o ideal é procurar atendimento médico”, frisou.

No entanto, o delegado afirma que vai ouvir outras pessoas, como vizinhos das duas famílias, para saber como era a convivência com o menino. As investigações devem continuar nos próximos dias.

A mãe da criança, identificado pelo nome de Neuza, disse que estava a caminho da casa do pai, na Vila Nova, quando recebeu uma ligação da tia do menino avisando que ele passava mal, por volta das 8h10 de segunda-feira.

“Quando cheguei na casa encontrei meu filho deitado no sofá, enrolado numa coberta. Ele estava gelado e sem movimento”, lembrou Neuza. Ela disse que pegou o filho no colo e saiu para a rua a procura de ajuda, foi quando conseguiu carona até o Hospital Municipal.

Segundo a mãe, os médicos tentaram reanimar a criança, mas logo veio a notícia que seu filho estava morto. Neuza conta que ao despir o menino, o médico teria mostrado um hematoma no lado esquerdo da barriga, semelhante a uma mancha vermelha.

A criança foi enterrada no início da manhã de hoje, no cemitério municipal de Rio Verde.

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