“CQC” tenta se superar com novos quadros e dança das cadeiras

Com a agenda lotada de grandes eventos, como as eleições presidenciais e a Copa do Mundo, os integrantes do “CQC” tiraram os terninhos pretos do armário para apresentar a terceira temporada do programa numa entrevista coletiva realizada ontem em São Paulo. O humorístico volta à grade da Band na próxima segunda (15) com cenário novo, […]

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Com a agenda lotada de grandes eventos, como as eleições presidenciais e a Copa do Mundo, os integrantes do “CQC” tiraram os terninhos pretos do armário para apresentar a terceira temporada do programa numa entrevista coletiva realizada ontem em São Paulo.

O humorístico volta à grade da Band na próxima segunda (15) com cenário novo, quadros inéditos e mudanças no comando de algumas das antigas atrações do programa.

“No primeiro ano, o programa era uma novidade. No segundo, o desafio foi manter o grau de interesse do público. No terceiro, não podemos descuidar de continuar nos superando”, disse Marcelo Tas, apresentador e comandante da trupe.

“É isso que faz a gente ficar cada vez melhor”, afirma Oscar Filho, um dos repórteres.

Entre os quadros novos estão o “Trabalho Forçado”, em que Rafael Cortez, Felipe Andreoli e Oscar Filho “obrigam” uma personalidade a fazer um trabalho que nunca fez antes; o “Cidadão em Ação”, em que a cidadania de pessoas anônimas é testada por Danilo Gentili; e o “Marco Luque Responde”, no qual o apresentador responde perguntas enviadas pela internet.

“Não tive muito apoio dos CQCs e da produção. Fiz com minhas próprias mãos”, brinca Luque.

Outra novidade será o “As Piores Notícias da Semana”, em que os apresentadores vão comentar o noticiário recente com um “olhar irônico”.

Há outros quadros guardados –que poderão ser usados ao longo do ano–, mas a equipe do programa preferiu não revelar quais são.

Dança das cadeiras

Também haverá mudanças em alguns dos quadros já existentes. Danilo Gentili passa a ser o titular do “Proteste Já”. A atração era comandada por Rafinha Bastos, que precisava de mais tempo livre para gravar “A Liga”, programa à frente do qual estreia em maio na mesma emissora.

“Perceberam que eu tenho mais talento do que o Rafinha”, brincou Gentili. “O próximo passo é tomar o lugar dele na bancada.”

Com isso, o “CQC no Congresso”, que costumava ser apresentado por Gentili, passou às mãos de Mônica Iozzi.

“Achei que por ser mulher seria uma coisa mais fácil, mas não está sendo”, diz.

“Sempre me interessei por política, mas agora estou lendo mais assiduamente”, afirmou a integrante.

Rafael Cortez continua à frente do “CQTeste”.

Mesmo com as funções definidas, Marcelo Tas diz que, eventualmente, todos os repórteres podem participar de todos quadros.

Coberturas programadas

Entre as grandes coberturas já programadas para este ano, um dos destaques deve ser a das eleições presidenciais. A equipe do programa explica que, diferentemente das eleições municipais do ano passado, os repórteres se revezarão para acompanhar as agendas dos diversos candidatos.

“Já falei que nós temos que aproveitar ao máximo este ano. Acho difícil que quem ficar no lugar do Lula nos surpreenda tanto no sentido do humor”, afirmou Felipe Andreoli, um dos que devem participar da cobertura.

Ele e Rafael Cortez também estão escalados para cobrir a Copa do Mundo na África do Sul.

“Não vai precisar invadir [expediente usada algumas vezes no programa], porque a gente vai ter credencial”, afirma.

Rafael Cortez também está indo, ainda nesta semana, para o Chile, onde, em princípio, vai cobrir a sucessão presidencial. Contudo, diz que não vai ignorar os terremotos ocorridos recentemente no país, mas “com elegância”.

“Não acho possível alguém rir do que ocorreu lá”, diz. “Não vou ficar enfiando o dedo na ferida.”

Casa nova

O novo palco do “CQC” é completamente branco –em contraste com o do ano passado, que era predominantemente preto. As letras com a sigla do programa, que ficam detrás da bancada, agora são vazadas. As novidades deram mais destaque ao telão que aparece detrás dos apresentadores.

De acordo com Marcelo Tas, o cenário entrou na “onda do 3D”. “O James Cameron que fez”, brincou Rafinha Bastos.

O programa também passa a ser gravado inteiramente em HD (High Definition), o que segundo Rafael Cortez “reforça os defeitos físicos das pessoas”. “Não quero que as pessoas vejam que estou ficando careca”, comenta.

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