Com Pedro Chaves na suplência de Delcídio, Zeca do PT ganha 26 segundos no rádio e TV

Primeiro suplente saiu do PSC, partido que até o início da semana estava mais perto do PMDB que dos petistas

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Primeiro suplente saiu do PSC, partido que até o início da semana estava mais perto do PMDB que dos petistas

A escolha do presidente da junta interventora da Santa Casa, Pedro Chaves, do PSC (Partido Social Cristão), na primeira suplência do senador Delcídio do Amaral, PT, deve reservar 26 segundos à propaganda eleitoral na tevê e no rádio do candidato ao governo José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT.

Toda a coligação do petista, composta por nove partidos, dá ao candidato Zeca um tempo de 6 a 7 minutos nos programas, segundo o presidente regional do partido, Marcos Garcia. Já o adversário do petista, o governador André Puccinelli, do PMDB, que aliou-se a 15 partidos, contando com o seu, terá em torno de 11 minutos no programa eleitoral gratuito.

De acordo com Delcídio, a escolha de Pedro Chaves teve a influência de seu atual suplente, o dono de jornal Antonio João, que não pôde manter a dobradinha com senador porque o PTB, partido do empresário, firmou pacto com o PMDB.

O senador disse que o acordo com o PSC teve seu desfecho ontem à noite, após “uma semana de negociação política”.

Até o início dessa semana, o PSC estava perto da aliança do PMDB, mas essa coligação perdeu força a partir de um acordo nacional que pôs o partido cristão na mesma chapa da presidenciável Dilma Roussef.

Antes do anúncio de Chaves na suplência, ao menos três nomes foram ventilados como prováveis suplentes de Delcídio, entre eles o ex-prefeito de Dourados, Laerte Tetila, do PT.

O senador disse ter retardado sua escolha por acreditar na aliança com o PTB, um meio de manter a parceria com Antonio João. “Como o PTB não quis aliança com o PT, busquei um suplente a ‘altura’ do atual”, disse o parlamentar.

Já Pedro Chaves, fundador da Uniderp, uma das mais importantes universidades particulares do Estado, hoje administrada pelo grupo Anhanguera, disse ter aceitado a proposta por acreditar que “Delcídio é um dos senadores mais atuante do Estado”.

Chaves, que nunca havia se candidatado a cargo público, disse que vai deixar a chefia da Santa Casa para fazer campanha. É projeto do senador em disputar o governo em 2014. Se eleito, e se reeleito senador agora, Chaves ganharia o mandato por quatro anos. O segundo suplente de Delcídio, ao menos por enquanto, é o presidente regional do PT, Marcos Garcia, que pode ser trocado por outra opção, segundo o senador, até o dia do registro da candidatura.

Os candidatos

As duas vagas para o Senado serão disputadas por quatro candidatos. Pela coligação de Puccinelli, do PMDB, concorre o deputado federal Waldemir Moka, também peemedebista e o vice-governador Murilo Zauith, do DEM. Já na chapa de Zeca do PT, Delcídio busca a reeleição e o deputado federal Dagoberto Nogueira, do PDT.

O PMDB fechou alianças com 14 siglas, sendo elas o PSDB, DEM, PR, PT do B, PRTB, PPS, PRB, PHS, PTB, PTC, PTN, PMB, PSB e PRB. Já o PT firmou pacto com as siglas: PV, PDT, PP, PSL, PTN, PC do B, PRP, PSDC e PSC.

Matéria editada às 17h39 para acréscimo de informação

 

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