Com “cadeiões” vazios, crimes eleitorais são autuados na PF

Até às 16 horas deste domingo (3), apenas três ocorrências de crime eleitoral foram lavradas na sede da Polícia Federal em Campo Grande. Em um dos casos, uma professora foi flagrada comprando voto na escola Vanderlei Rosa, no bairro Novo Maranhão. Com ela havia R$ 3.050,00 e uma lista com nome de eleitores e recibos. […]

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Até às 16 horas deste domingo (3), apenas três ocorrências de crime eleitoral foram lavradas na sede da Polícia Federal em Campo Grande. Em um dos casos, uma professora foi flagrada comprando voto na escola Vanderlei Rosa, no bairro Novo Maranhão. Com ela havia R$ 3.050,00 e uma lista com nome de eleitores e recibos.

Outro crime eleitoral foi o transporte irregular de eleitor: uma indígena estava sendo levada por uma professora, do bairro Tarsila do Amaral para a aldeia Marçal de Souza. Ao todo a PF lavrou 12 ocorrências, sendo que dez delas são menos graves.

Ambas as pessoas flagradas trabalhavam para a coligação “Amor, Trabalho e Fé”, do governador André Puccinelli, candidato a reeleição do PMDB. Os crimes eleitorais são afiançáveis.

“Cadeiões” vazios

A maioria das ocorrências de irregularidade eleitoral está sendo apurada na própria Polícia Federal, e as pessoas não têm sido transferidas para as celas provisoriamente montadas no Sesc Camilo Boni e no colégio Dom Bosco. Isso se deve pelo fato de que os delitos de menor gravidade têm sido resolvidos na própria sede da PF.

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