Cine Brasil de março: confira a programação

Na próxima semana, de terça a sexta-feira (23 a 26), a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul exibe a programação de março do “Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro”, projeto que disponibiliza filmes e vídeos em formato de curta e longa-metragem, gratuitamente. As exibições acontecem na sala Rubens Corrêa do Centro […]

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Na próxima semana, de terça a sexta-feira (23 a 26), a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul exibe a programação de março do “Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro”, projeto que disponibiliza filmes e vídeos em formato de curta e longa-metragem, gratuitamente. As exibições acontecem na sala Rubens Corrêa do Centro Cultural José Octávio Guizzo, toda última semana do mês, às 18h30.

Nesta programação, o Cine Brasil abordará filmes que retratam a história de uma família de alemães que fogem para o Brasil por causa do nazismo; mostra a vida de um cineasta na Amazônia no período da borracha; as dificuldades sofridas por uma família na Guerra dos Farrapos e finaliza com uma comédia romântica que relata um triângulo amoroso entre primos na década de 1960.

Na terça-feira (23), será exibido o filme “Aleluia Gretchen” (PR/SP/FIC/1976/COL/118’/16anos), com direção de Sylvio Back. O filme traz a saga de uma família de imigrantes alemães que, fugindo do nazismo, vem se radicar numa cidade do Sul do Brasil, por volta de 1937. Às vésperas e durante a II Guerra Mundial, membros da família se envolvem com a Quinta Coluna (espionagem nazista no Brasil) e o Integralismo. Na década de cinqüenta, graças a ligações perigosas com o rescaldo da guerra, os Kranz são visitados por ex-oficiais da SS em trânsito para o Cone Sul.

Na quarta-feira (24), é a vez do filme “O Cineasta da Selva” (SP-AM/DOC/ 1997/COL/87’/LIVRE), com direção de Aurélio Michiles. O filme mostra fatos misturados a uma realidade imaginada, criada e encenada, nesse documentário que conta a vida de um garoto (Silvino Santos, 1886-1970) que, nascido em Portugal, apaixona-se pelo Rio Amazonas. Na virada do século, com 13 anos, Silvino cruza o Atlântico em busca daquela Amazônia fantástica imaginada pelos europeus. Em 1913 realiza seu primeiro documentário de longa-metragem. Ele viveria sua aventura contracenando com grandes personalidades, testemunhando acontecimentos marcantes, do esplendor à queda do monopólio da borracha. Filmando essa Amazônia do início do século, ele se torna um mito da selva e um dos pioneiros do cinema no Brasil.

Na quinta-feira (25), será o exibido o filme “Anahy de las Misiones” (RS/FIC/1998/COL/110’/16anos) com direção de Sérgio Silva. O filme acontece em meio à Guerra dos Farrapos, onde uma mulher e seus filhos lutam para sobreviver.

Na sexta-feira (26), para finalizar, será exibido o filme “Brasa Adormecida” (SP/FIC/1986/COL/105’/10anos) com direção de Djalma Limongi Batista. O filme é uma comédia-romântica ambientada em 1962, com revivalismo da ingenuidade dos anos dourados e, também, homenagem ao cineasta brasileiro pioneiro do cinema-mudo, Humberto Mauro (Braza dormida, 1928). Conta a história do triângulo amoroso formado pelos primos: Bebel (Maitê Proença), Ticão (Edson Celulari) e Toni (Paulo César Grande).

Por conveniência, Bebel vai casar com Toni, e a família reúne-se na fazenda do poderoso chefe do clã, o Almirante (Anselmo Duarte). Enciumado, Ticão faz de tudo para boicotar o casamento, inclusive colocando um alucinógeno na comida, deixando todos alucinados e desencadeando situações hilariantes. Entre o sonho e a realidade, Ticão, Bebel e Toni estabelecem um pacto, e permanecerão apaixonados uns pelos outros, para sempre.

Mais informações podem ser obtidas no Núcleo de Audiovisual da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) pelo telefone 3316-9166 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo (CCJOG), na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1795.

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