Chile anuncia fundo de US$ 12 bilhões para reconstrução do país
Um mês depois dos piores terremoto e tsunami que destruíram parcialmente o Chile, o presidente daquele país, Sebastián Piñera, anunciou a criação de um fundo de US$ 12 bilhões para a reconstrução dos locais mais afetados. Segundo ele, em curto prazo, 30 mil famílias da cidade de Concepción – a mais destruída – vão receber […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Um mês depois dos piores terremoto e tsunami que destruíram parcialmente o Chile, o presidente daquele país, Sebastián Piñera, anunciou a criação de um fundo de US$ 12 bilhões para a reconstrução dos locais mais afetados. Segundo ele, em curto prazo, 30 mil famílias da cidade de Concepción – a mais destruída – vão receber ajuda direta do governo para reconstruir suas casas. O número de mortes se aproxima de 500 e o de pessoas afetadas chega a 1,5 milhão.
Piñera afirmou ainda que pretende aumentar a presença de tropas nas áreas atingidas para ajudar a acelerar a reconstrução. “Como presidente, vou liderar esse processo de reconstrução. Serei o pedreiro, o operário, o carpinteiro, o engenheiro e também o arquiteto, representando todos os chilenos”, disse. Em seguida, ele pediu para os chilenos “enxugarem suas lágrimas” e começarem a trabalhar “na grande tarefa de reconstruir o Chile”.
O terremoto de 8,8 graus de magnitude na escala Richter e o tsunami que se seguiu, em 27 de fevereiro, deixaram quase 500 mortos e destruíram mais de 1,5 milhão de casas em várias partes do país, duas semanas antes de Piñera assumir a Presidência, substituindo Michelle Bachelet.
Cálculos preliminares do governo de Piñera indicam um prejuízo de US$ 30 bilhões. De acordo com o Escritório Nacional de Emergência chileno (Onemi, na sigla em espanhol), quase 12 mil pessoas permanecem desabrigadas. Algumas estão morando em instituições públicas ou em barracas de acampamento.
Além dos danos causados pelo terremoto, outro impacto dos tremores tem chamado a atenção dos chilenos nos últimos dias: o número de demissões por motivo de força maior. Dados divulgados recentemente indicam que 8,4 mil trabalhadores chilenos foram demitidos com essa alegação após o terremoto.
Pela lei chilena, a demissão por força maior deixa os funcionários sem direito ao pagamento de indenizações pelas empresas. Segundo o Onemi, os empregadores alegaram que o terremoto e as ondas gigantes afetaram suas companhias e que as empresas não teriam como pagar os direitos dos trabalhadores.
Desde o final de fevereiro, o Chile vive momentos de tensão. Praticamente todos os dias há registros de tremores de terra no país, especialmente nas regiões do Centro e Sul. Além do terremoto do dia 27 fevereiro, no dia da posse do presidente Piñera, em 11 de março, foi registrado um tremor de 7,2 graus na escala Richter e. na última sexta-feira (26) um novo abalo de 6,2 graus.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe
Após 10 rounds, brasileira venceu em decisão unânime dos juízes
Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações
Ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.