Cesta básica custa quase R$ 180 em Corumbá; aumento foi de 7%

O  preço da cesta básica ficou 7% mais caro em Corumbá em outubro. No mês passado, o trabalhador corumbaense desembolsou R$ 177,19 para comprar os produtos, enquanto que em setembro o custo foi de R$ 164,13. Os dados são da pesquisa realizada pelos acadêmicos do curso de Ciências Econômicas da Faculdade Salesiana de Santa Teresa […]

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O  preço da cesta básica ficou 7% mais caro em Corumbá em outubro. No mês passado, o trabalhador corumbaense desembolsou R$ 177,19 para comprar os produtos, enquanto que em setembro o custo foi de R$ 164,13. Os dados são da pesquisa realizada pelos acadêmicos do curso de Ciências Econômicas da Faculdade Salesiana de Santa Teresa nos dias 28 a 30 de outubro nos principais supermercados de Corumbá.

Oito dos treze produtos que compõem a cesta básica registraram aumento entre esses dois meses pesquisados. A maior elevação foi no preço da carne, que subiu 29,55%. Logo depois o tomate (+14,75%); açúcar (+4,23); batata inglesa (+3,89%), pão (+2,57%); farinha de trigo (+1,42%); leite (+1,29%) e o café com alta de 0,31%.

A maior queda no preço foi constatada no feijão, com uma redução de 15,81% no valor. A banana apareceu em segundo (-8,24%); seguida pela margarina (-0,87%) e o arroz (-0,48%). O óleo de soja foi o único produto da cesta básica que fechou sem variação em relação ao mês anterior.

“Ficamos surpresos com o preço registrado pelo feijão, mas que deverá ser corrigido nos próximos dias representando assim uma alta de preços do produto. Notamos que o vilão da cesta corumbaense foi a carne com aumento de preço quase de 30%, um considerável aumento graças às condições de sazonalidade. É preciso lembrar que no começo do ano, o tomate também teve um aumento generalizado no preço devido ao mesmo problema”, avaliou o economista Raul Assef Castelão, um dos coordenadores da pesquisa de preços.

Os produtos que compõem a Cesta Básica, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) e a lei que estabelece o salário mínimo são: açúcar; arroz; banana; batata; café; carne; farinha de trigo; feijão; leite; margarina; óleo; pão e tomate.

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