Centro-Oeste concentra maior parte do rebanho bovino do país

O rebanho bovino do país cresceu 1,5% em 2009 na comparação com o ano anterior e somou 205,3 milhões de cabeças. Regionalmente, o levantamento aponta que a maior parte desses animais estava concentrada na Região Centro-Oeste, com 34,4% do efetivo nacional, seguida da Região Norte (19,7%) e da Sudeste (18,5%).

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O rebanho bovino do país cresceu 1,5% em 2009 na comparação com o ano anterior e somou 205,3 milhões de cabeças. Regionalmente, o levantamento aponta que a maior parte desses animais estava concentrada na Região Centro-Oeste, com 34,4% do efetivo nacional, seguida da Região Norte (19,7%) e da Sudeste (18,5%).

O rebanho bovino do país cresceu 1,5% em 2009 na comparação com o ano anterior e somou 205,3 milhões de cabeças. Regionalmente, o levantamento aponta que a maior parte desses animais estava concentrada na Região Centro-Oeste, com 34,4% do efetivo nacional, seguida da Região Norte (19,7%) e da Sudeste (18,5%).

Com isso, o Brasil detém o segundo maior rebanho de bovinos do mundo, ficando atrás apenas da Índia. Em 2008, após dois anos em queda, o número de cabeças de gado havia apresentado alta de 1,3%. Os dados, divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2009.

O estado de Mato Grosso é o que apresenta o maior número de animais (13,3%) e a cidade de Corumbá lidera o ranking entre os municípios, com cerca de 1,973 milhão de cabeças, representando 1% do efetivo nacional. Em seguida, aparecem São Félix do Xingu (PA), com 0,9%, e Ribas do Rio Pardo (MS), com 0,6%.

O documento do IBGE também destaca o incremento no rebanho do município de Porto Murtinho (MS), que registrou aumento de 25,3% de 2008 para 2009. Com isso, a cidade subiu da 12ª para a 5ª posição no ranking dos principais municípios de um ano para o outro.

Ainda segundo o levantamento, o efetivo de bovinos encontra-se “bem distribuído” pelo país, já que os 20 principais municípios concentram cerca de 8,4% do total de animais.

O IBGE também constatou que foram abatidas no ano passado 28,063 milhões de cabeças e produzidas 6,661 milhões de toneladas de carne bovina. Desse total, 13,9% foram exportadas para outros países, tendo sido observada redução do volume comercializado externamente em cerca de 9,9% sobre o ano de 2008. A maior parte dessa carne foi exportada para Rússia, Hong Kong e Irã. O maior consumidor mundial de carne bovina foram os Estados Unidos, seguidos pela União Europeia e pelo Brasil.

Ao contrário do bovino, todos os outros rebanhos de grande porte investigados pelo IBGE sofreram redução. Os bubalinos (búfalos) apresentaram queda de 0,9%; os equinos, de 0,8%; os asininos (asnos), de 8,9% e os muares (burros e mulas), de 2,9%.

Em relação aos rebanhos de médio porte, a pesquisa aponta que houve crescimento de 3,3% no efetivo de suínos, em relação a 2008, totalizando 38 milhões de cabeças. Esse resultado coloca o Brasil como quinto maior produtor mundial, atrás apenas da China, dos Estados Unidos, da Alemanha e da Espanha. Os estados do Sul responderam por quase metade (48,5%) da quantidade de animais. Somente Santa Catarina possuía 21% das unidades.

Já o efetivo de caprinos teve queda de 2% e o de ovinos, de 1,1%.

Entre os de pequeno porte, o IBGE verificou aumento de 2,7% no efetivo de galinhas, que somou 1,234 bilhão de unidades. As codornas tiveram crescimento de 27,9% no período e os coelhos registraram queda de 10%.

O IBGE também identificou alta de 5,6% na produção de leite, tendo somado 29,112 bilhões de litros. Em valor de produção, a variação foi ainda maior, de 9,2%. Os principais produtores foram Minas Gerais (27,2%), Rio Grande do Sul (11,7%) e Paraná (11,5%).

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