Caso Neide Mota: Promotoria pede absolvição das rés em 11 dos 26 abortos
Em cinco deles, não houve provas, segundo a Promotoria, e em seis não ficou provado a participação das três auxiliares de Enfermagem e da psicóloga
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Em cinco deles, não houve provas, segundo a Promotoria, e em seis não ficou provado a participação das três auxiliares de Enfermagem e da psicóloga
No julgamento das quatro funcionárias que trabalhavam no escritório da ex-anestesiologista Neide Mota, o promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos pediu a absolvição de onze dos 26 casos de aborto.
Em cinco deles não houve provas, por falta de materialidade [quando não há provas de que a mulher estava realmente grávida].
Em seis não ficou provada a participação das três enfermeiras – Libertina de Jesus Centurion, Rosângela de Almeida e Maria Nelma de Souza – e da psicóloga Simone Aparecida Cantagessi.
Nos outros 14 abortos a Promotoria acusa as funcionárias. Em 1 caso o promotor alega que houve a participação conjunta das enfermeiras, e nos outros 13, a participação individual.
O promotor Douglas Oldegardo argumentou que as mulheres que procuravam o consultório não tinham a possibilidade de voltar atrás na decisão, pois não eram tratadas como pacientes, e sim como clientes. Ainda de acordo com o promotor, elas eram convencidas a fazer o aborto.
Em depoimentos anteriores, Neide Mota informou que havia total segurança nos procedimentos da clínica. A Promotoria negou essa afirmação, pois foram encontradas seringas com esterilização vencida, além de medicamentos animais.
Os advogados das rés estão apresentando suas defesas, no momento. A psicóloga Simone Aparecida Cantagessi está sendo representada pelo advogado Renê Siuffi, e as enfermeiras pelo advogado Miguel Antunes.
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