Câmara de Dourados acata denúncia popular e começa processo de cassação do vice-prefeito

“Se esta Casa de Leis não cassar o prefeito Ari Artuzi e o vice Carlinhos Cantor será o povo que vai nos cassar em 2012”. Assim falou o vereador Walter Ribeiro Hora (PPS) ao defender na tribuna o pedido de criação de Comissão Processante feito pelas entidades do Comitê Regional de Defesa Popular com o […]

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“Se esta Casa de Leis não cassar o prefeito Ari Artuzi e o vice Carlinhos Cantor será o povo que vai nos cassar em 2012”. Assim falou o vereador Walter Ribeiro Hora (PPS) ao defender na tribuna o pedido de criação de Comissão Processante feito pelas entidades do Comitê Regional de Defesa Popular com o objetivo de cassar o mandato do vice-prefeito Carlinhos Cantor.

Minutos depois os vereadores aprovaram por unanimidade o pedido do Comitê e escolheu os membros da Comissão Processante que tem cinco dias para se instalar.

O próprio vereador Hora foi eleito o presidente da Comissão que tem como relator o vereador Alan Guedes (DEM) e como membro Pedro Pepa (DEM).

A sessão que criação a comissão para cassar Carlinhos Cantor parecia um deserto. Raríssimas pessoas participaram da reunião que mais de três horas.

Nesta mesma sessão os vereadores também aprovaram por unanimidade outro pedido do Comitê Popular e criou mais uma Comissão Processante para cassar o prefeito Ari Artuzi que a exemplo de Cantor é denunciado por quebra do decoro no exercício da função pública e pelo envolvimento nas denuncias de corrupção reveladas pela Operação Uragano.

O vereador Laudir Munaretto (PMDB) foi eleito para presidir a Comissão Processante para cassar Artuzi tendo como relator Alan Guedes e como membro o vereador Cido Medeiros (DEM).

Com isso a partir de agora existem duas comissões processantes tramitando na Câmara para cassar o prefeito que ainda está preso em Campo Grande.

Os vereadores também aprovaram por unanimidade um projeto de resolução que restabelece o horário das sessões da Câmara. A partir da próxima semana as sessões ordinárias voltam a ser realizadas sempre às segundas-feiras a partir das 18h30.

Depois da Operação Uragano, por causa das centenas de pessoas que protestavam contra os vereadores presos a direção da Câmara mudou as sessões para as terças-feiras no período da manhã. Com isso as pessoas deixaram de participar das sessões e agora, segundo o coordenador do Comitê Popular, Ronaldo Ferreira, “os trabalhadores poderão voltar a participar das sessões e acompanhar os que os vereadores estão fazendo”.

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