Na corrida pelas oito vagas de Mato Grosso do Sul na Câmara Federal, dois nomes se destacam nos investimentos da campanha eleitoral entre os 60 que declararam as despesas parciais ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em busca da reeleição, o deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT) teve gastos da ordem de R$ 173,8 mil. O outro é o favorito do governador André Puccinelli (PMDB), o ex-secretário de Obras, Edson Girotto (PR), que já gastou R$ 125,5 mil.

Os dois tiveram arrecadação bem superior aos gastos. Giroto, por exemplo, arrecadou R$ 402,4 mil, quase a metade das receitas obtidas pelo candidato ao governo do Estado, Zeca do PT, que totalizaram R$ 838,1 mil. Já o petista Antônio Carlos Biffi arrecadou R$ 244,2 mil.

Giroto informa ter recebido a maior parte do dinheiro, R$ 237 mil, de “outros candidatos/comitês”. Recebeu ainda outra parcela significativa R$ 57 mil de pessoas físicas e R$ 101 mil de empresas. Já Biffi recebeu R$ 160 mil de “outros candidatos/comitês”. Há ainda parcela de R$ 65 mil doada por pessoas físicas.

Nesta primeira parcial, o TSE não fornece uma informação primordial, o nome de pessoas físicas e de empresas que doaram para campanhas eleitorais. Os nomes só devem ser divulgados em novembro.

Todos os cinco deputados federais que buscam a reeleição apresentaram a prestação de contas parcial exigida pelo Tribunal. O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) diz ter arrecadado R$ 162 mil e investido R$ 60,2 mil. O deputado federal Antônio Cruz (PP) recebeu R$ 140 mil e gastou R$ 33,9 mil.

O deputado federal Marçal Filho (PMDB) recebeu R$ 11,1 mil e gastou R$ 2,2 mil. O petista Vander Loubet (PT) também declarou gasto modesto de R$ 5,406.14, todo o valor que informa ter arrecadado.

O deputado estadual Akira Otsubo (PMDB) arrecadou R$ 111,1 mil e gastou R$ 1.159,30. Outro deputado estadual que também tenta vaga na Câmara, Reinaldo Azambuja (PSDB), também apresentou os dados, mas ficaram inacessíveis em razão de problemas no arquivo.

O presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, gastou mais do que arrecadou. Ele investiu R$ 51,6 mil tendo recebido R$ 45 mil. Já ex-presidente da OAB-MS, Fábio Trad (PMDB), declarou receitas no valor de R$ 45 mil e despesas no valor de R$ 40,8 mil.