Bebê de 1 ano morre em Goiânia após suposto abuso sexual

Um bebê de 1 ano e 8 meses morreu nesta quarta-feira, às seis da manhã, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno-Infantil (HMI), em Goiânia. A polícia suspeita que ele tenha sofrido abuso sexual e agressões do padrasto, de 24 anos. Os dois estavam sozinhos em casa, em Indiara (GO), a 104 km […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Um bebê de 1 ano e 8 meses morreu nesta quarta-feira, às seis da manhã, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno-Infantil (HMI), em Goiânia. A polícia suspeita que ele tenha sofrido abuso sexual e agressões do padrasto, de 24 anos. Os dois estavam sozinhos em casa, em Indiara (GO), a 104 km de Goiânia, quando o padastro ligou para a mãe do bebê, dizendo que a criança havia caído do sofá e precisava ir para o hospital.

O menino deu entrada por volta das 18 horas da ùltima segunda-feira no hospital municipal de Indiara, mas devido à gravidade dos ferimentos precisou ser transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passou por cirurgia para conter uma hemorragia interna. Ontem à tarde, foi encaminhado para o HMI e não resistiu às lesões.

De acordo com a polícia, o bebê apresentava diversos hematomas pelo corpo, além de lesões na região anal. A delegada Flávia Santos Andrade, titular da delegacia de Indiara, diz que o padrasto é o principal suspeito no inquérito que apura o crime e pode responder por homicídio qualificado e estupro, se for confirmado o abuso sexual.

A mãe, segundo a delegada, ainda não tem condições de prestar depoimento, mas, na segunda-feira, disse que estava no salão de cabeleireiro quando recebeu a ligação de Eugênio falando sobre o acidente com a criança. “Recebemos um relatório do Hugo e do Conselho Tutelar de Goiânia sobre os ferimentos no bebê e decidimos abrir um inquérito”, disse a delegada.

O padrasto não é visto pela polícia desde terça-feira, antes da abertura do inquérito, quando afirmou à delegada que não agrediu a criança e que os machucados foram causados pela queda. Flávia diz que não pode dar mais detalhes do caso para não comprometer as investigações.

Conteúdos relacionados