Assessor recebeu propina na Casa Civil, diz revista
Em nova denúncia envolvendo pessoas ligadas à ex-ministra Erenice Guerra, que deixou na quinta-feira a Casa Civil, o advogado Vinícius de Oliveira Castro – também afastado da função – foi apontado ontem, pela revista Veja, como beneficiário de uma propina de R$ 200 mil, numa operação de compra, pelo governo, de remédio contra a gripe […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em nova denúncia envolvendo pessoas ligadas à ex-ministra Erenice Guerra, que deixou na quinta-feira a Casa Civil, o advogado Vinícius de Oliveira Castro – também afastado da função – foi apontado ontem, pela revista Veja, como beneficiário de uma propina de R$ 200 mil, numa operação de compra, pelo governo, de remédio contra a gripe suína.
O episódio, diz a revista, aconteceu em julho do ano passado, quando Erenice Guerra era ainda secretária-executiva da ministra Dilma Rousseff. Vinícius, parceiro de vários negócios de Israel Guerra, filho de Erenice, surpreendeu-se um dia ao chegar à sua mesa de trabalho e encontrar na gaveta um envelope fechado com o dinheiro. “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”, perguntou. Um colega explicou: “É a PP do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”. “PP” é a sigla para os pagamentos oficiais do governo – mas, naquele diálogo, queria dizer propina. Tamiflu é um antiviral que o Ministério da Saúde comprou do Laboratório Roche, para combater a gripe H1N1.
A reação do Planalto à nova denúncia foi imediata. Além de se informar que a Polícia Federal investigará o caso, o ministro da Saúde, José Temporão, teve uma conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu explicações e recomendou que falasse à imprensa. Na entrevista, no Rio, Temporão garantiu que seu ministério tem plena autonomia para compras emergenciais e nada fez de irregular.
“Isso não existe”, garantiu. Ele lembrou que o Roche era o único fornecedor do produto, o antiviral fosfato de oseltamivir (o Tamiflu). O governo tinha naquele momento (julho de 2009) um estoque de 9 milhões de doses e comprou mais 14,5 milhões, numa operação emergencial em que foram gastos R$ 34,7 milhões. Colaboraram Alexandre Rodrigues e Katia Mendes.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe
Após 10 rounds, brasileira venceu em decisão unânime dos juízes
Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações
Ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.