Arquiteta pode ter sofrido tentativa de violência sexual
Hoje, principal suspeito (foto) pediu para que a imprensa não atrapalhasse a investigação policial; perícia será crucial para a elucidação do crime, diz delegado responsável pelo caso, Welington de Oliveira
Arquivo –
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Hoje, principal suspeito (foto) pediu para que a imprensa não atrapalhasse a investigação policial; perícia será crucial para a elucidação do crime, diz delegado responsável pelo caso, Welington de Oliveira
Mais um componente deverá ser esclarecido pela perícia que desde a sexta-feira investiga o assassinato da arquiteta Eliane Aparecida Nogueira, 39. Ela foi estrangulada e depois queimada na sexta-feira (2), segundo suspeitas policiais. Porém, há suspeita de que ela teria sofrido uma tentativa de estupro e lutado contra a violência. Legistas não conseguiram encontrar no útero dela resquício de esperma, mas a suspeita não é descartada, segundo informações extraoficiais apuradas pelo jornal Midiamax.
Os peritos trabalham tanto na necropsia como também fazem os exames de DNA e a perícia do veículo, quase que totalmente carbonizado assim como foi encontrado o corpo da arquiteta. Até sexta-feira (9) os peritos devem liberar os restos mortais para que a família faça o velório e sepultamento.
Saber quem foi o criminoso é o foco da investigação. O principal suspeito até agora é o ex-marido da vítima, Luis Afonso de Andrade, 42. Ele já está preso, diz ser inocente e hoje pediu para que a imprensa não atrapalhasse a polícia.
O delegado responsável pelas investigações, Welington de Oliveira, acredita que Andrade matou Eliane. O motivo, ainda não estaria bem claro, mas conforme Oliveira, o ato não teria sido premeditado e o suspeito agido pelo ímpeto. “Nesse caso, tenho absoluta certeza de que a perícia é que vai auxiliar na elucidação”.
Conforme o delegado, “provavelmente” constará na certidão de óbito da arquiteta que a causa da morte foi “asfixia mecânica e fogo”, ou seja, ela teria sido esganada e após isso, queimada.
Testemunhas
Nesta segunda-feira, dez pessoas – inclusive Luis – prestaram depoimentos à polícia. Familiares de Eliane, o porteiro do condomínio onde ela residia e funcionários da empresa de Luis.
Está evidente que o casal tentava manter as aparências e que se amava, mas enfrentava problemas como desentendimentos e violência psicológica. A arquiteta teria decidido dar um basta.
Suspeitas
O corpo de Eliane foi encontrado na manhã de sexta-feira carbonizado, dentro do veículo Pólo que era de propriedade da própria arquiteta, no bairro Tiradentes.
Segundo o ex-marido, o fato dele ser o principal suspeito já era algo previsto, mas ele espera que no decorrer das investigações seja provada a sua inocência, defende-se. “Ninguém vai trazer a minha mulher de volta”.
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