André insiste para que Nelsinho abandone Dilma e apoie Serra

O governador declarou que insistirá para ter o prefeito de Capital no palanque de Serra (PSDB). “Vou continuar insistindo [para que Nelsinho apoie Serra] (…) Eu mesmo não ouvi isso dele”. Já Nelsinho disse:  “Parem de me encher o saco com isso. Eu só quero trabalhar”.

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O governador declarou que insistirá para ter o prefeito de Capital no palanque de Serra (PSDB). “Vou continuar insistindo [para que Nelsinho apoie Serra] (…) Eu mesmo não ouvi isso dele”. Já Nelsinho disse:  “Parem de me encher o saco com isso. Eu só quero trabalhar”.

O governador André Puccinelli (PMDB) declarou durante a assinatura da ordem de serviço das obras do Hospital do Trauma, em Campo Grande, que insistirá para ter o prefeito de Capital, Nelsinho Trad (PMDB) no palanque de José Serra (PSDB) seu candidato à presidência da República.

“Vou continuar insistindo [para que Nelsinho apoie Serra] (…) Eu mesmo não ouvi isso dele”, respondeu informando ter tomado conhecimento da decisão de Nelsinho pela imprensa. Já o prefeito que estava no mesmo evento fugiu de comentar o assunto. “Parem de me encher o saco com isso. Eu só quero trabalhar”, descartou.

 
Na quarta-feira, dia 23, Nelsinho anunciou que não subirá no palanque de Serra e pedirá votos para a petista Dilma Rousseff “no chão”.

Puccinelli voltou a justificar que escolheu apoiar Serra porque era politicamente um caminho mais vantajoso do que subir no palanque de Dilma.

Ele afirma ter se apegado em pesquisas quantitativas e qualitativas segundo as quais ele perderia votos se apoiasse Dilma. “Uma pesquisa apontou que 47%, o Zeca 31% e a Marisa 11%. Se tirasse a Marisa, 2% dos votos não iriam para nenhum dos dois, sobram 9%, 7% viriam para mim e 2% vão para o outro. O que você faria? Vai lutar contra moinho de vento?”, questionou tentando explicar a escolha pelo tucano.

“Porque que eu não quis dar o segundo palanque [para Dilma]? Porque nenhuma pesquisa apontava que se eu desse o segundo palanque, os votos dos dilmistas viriam para mim. (…) Além disso, a Marisa concorreria ao governo e tiraria os 7% que viriam para mim. É só uma questão de matemática”, completou.

Por fim, ele elencou que a escolha por Serra se deu também por outros fatores como pela aliança com partidos que preferiam o tucano, tempo de rádio e TV, e os componentes que estão dentro das legendas. “Que formarão o exército”, disse.

Conteúdos relacionados