Aeroporto está fechado para pousos, não há previsão de reabertura

De acordo com a Infraero, decolagens estão liberadas, porém a movimentação de aeronaves no local é nula; no saguão poucas pessoas aguardam alguma solução

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De acordo com a Infraero, decolagens estão liberadas, porém a movimentação de aeronaves no local é nula; no saguão poucas pessoas aguardam alguma solução

Pelo quarto dia seguido o clima de frio e neblina está causando transtornos para as pessoas que querem viajar de avião.

O Aeroporto Internacional de Campo Grande está fechado para pousos desde às18h26 de ontem. Para decolagens o aeroporto está liberado desde às 18h16.

Porém, como as aeronaves utilizadas para as decolagens são quase as mesmas que são usadas nos pousos, a movimentação de vôos no aeroporto é praticamente nula.

Segundo informações da Infraero, desde sexta-feira, já foram cancelados 103 voos. De acordo com a Infraero, ainda não há previsão para a reabertura das atividades de pouso no aeroporto.

O problema no aeroporto fez com que se aumentasse o fluxo de pessoas na rodoviária e que estão em hotel.

Transtorno

As poucas pessoas que estão no saguão do aeroporto de Campo Grande aguardam com expectativa o momento de deixar a cidade.

Dentre essas pessoas está o bailarino Kácios Medrado, de 32 anos, e mais quatro bailarinos, disseram à reportagem que iam embora ontem para Sâo Paulo, porém o voo foi cancelado. Com a expectativa de que poderiam ir embora hoje, com o Aeroporto fechado, tiveram a informação de que, mais uma vez, a viagem foi cancelada.

Cansados de esperar por um avião, conseguiram passagens de ônibus para voltar para São Paulo. Com isso, uma viagem que duraria 1h30 transformou-se em uma longa viagem de 14h.

Raimundo Soares, de 72 anos, veio a Mato Grosso do Sul com sua esposa e dois netos para passar férias em Bonito. A previsão é que eles fossem embora em um voo para Goiânia às 5h, porém, por falta de aeronave, a decolagem foi suspensa.

 A companhia de aérea deu previsão até 10h30 para constatar se há uma aeronave extra para que a família possa deixar a Capital.

(Colaboração: Vinícius Squinelo)

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